terça-feira, 4 de junho de 2024

Comércio com EUA agrega valor às exportações brasileiras, diz secretária

Comércio com EUA agrega valor às exportações brasileiras, diz secretária.

Fonte:Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC

Data de atualização:31/05/2024


Durante o seminário "Encontros 200 anos de amizade Brasil-Estados Unidos", nesta terça-feira (28/05), a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), Tatiana Prazeres, destacou a importância da relação bilateral entre os dois países e destacou pontos para fortalecer a relação comercial.

"Nós costumamos dizer que os Estados Unidos são o primeiro parceiro econômico do Brasil, se nós somarmos comércio de bens, serviços e investimentos. Os Estados Unidos são o principal destino das nossas exportações de produtos manufaturados", explicou a secretária no painel Comércio e Serviços.

Só nos quatro primeiros meses deste ano, as exportações para os EUA totalizam US$ 12,7 bilhões. De acordo com Tatiana, os Estados Unidos são o país para o qual o maior número de empresas brasileiras exportam. Entre as manufaturas exportadas para os EUA destacam-se o aço, aeronaves, máquinas e equipamentos para construção e mineração, ferro-gusa, café em grão, suco de frutas, madeira trabalhada, cal, cimento e materiais para construção, motores de pistão, geradores elétricos e elementos químicos inorgânicos.

"Quando nós pensamos na importância de ampliar a base exportadora do Brasil, evidentemente que o mercado americano é um mercado muito importante", explicou. Além disso, "as importações que são provenientes dos Estados Unidos contribuem de maneira significativa para a própria competitividade da indústria brasileira", explicou a secretária durante o evento realizado no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Ampliar a base exportadora é importante para o Brasil. Afinal, empresas que exportam contratam profissionais mais qualificados, são mais produtivas, remuneram melhor, são mais inovadoras e têm uma vida mais longa, de acordo com estudo da Secex.

Política Industrial

Os EUA são importantes para a ampliação da base exportadora do Brasil, sobretudo no contexto de valorização de política industrial, com a Nova Indústria Brasil, e de melhoria da pauta exportadora do Brasil.

"Agregar valor à base exportadora do Brasil passa por ampliar o fluxo de comércio Brasil-Estados Unidos, porque é exatamente para os Estados Unidos que nós vendemos produtos de maior valor agregado", avaliou Tatiana.

A secretária de Comércio Exterior do MDIC destacou a importância da promoção comercial para melhorar o relacionamento com os Estados Unidos. "É algo fundamental, especialmente diante de um mercado para o qual não há barreiras relevantes ao ingresso de produtos brasileiros", afirmou.

A agenda de governo cada vez mais ampla, com o comércio se relacionando com diferentes áreas de políticas públicas, também abre oportunidades de fortalecimento das relações. "Por exemplo, comércio e sustentabilidade. A discussão sobre comércio e desenvolvimento sustentável é algo que nos aproxima dos Estados Unidos, é algo que favorece oportunidades para intercâmbios econômicos, comerciais, tecnológicos, financeiros", salientou.

Entre outras áreas com potenciais de parcerias com os EUA, no contexto de mudanças em cadeias de valor, a secretária listou as de combustível de aviação sustentável, semicondutores, baterias e equipamentos médicos.

A agenda de desburocratização e facilitação de comércio também foram apontadas por Tatiana como caminhos para fortalecer a relação com os EUA. "São temas que também surgem no âmbito do Fórum de CEOs Brasil e Estados Unidos, e é uma agenda na qual o governo avança com muita convicção.", concluiu.

Seminário

Em comemoração ao bicentenário das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, o Ministério das Relações Exteriores, a Fundação Alexandre de Gusmão, a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos e a Fundação Armando Alvares Penteado realizaram o Seminário "Encontros 200 anos de amizade Brasil-Estados Unidos"

Ao longo do dia, foram realizados seis painéis para debater desafios e oportunidades da relação Brasil e Estados Unidos, com participação de representantes do governo, embaixadores.














MDIC e Receita Federal promovem webinários sobre o Novo Processo de Importação

 MDIC e Receita Federal promovem webinários sobre o Novo Processo de Importação.

Fonte:Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC

Data de atualização:31/05/2024


As secretarias de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) e a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda (RFB/MF) realizarão uma série de encontros virtuais, via Teams, para treinar, informar, esclarecer dúvidas e abrir espaço para contribuições de usuários do sistema SISCOMEX sobre o Novo Processo de Importação. Atualmente, os processos de importação são realizados através do Siscomex LI/DI que será desligado até o final de 2025. Os encontros têm o objetivo de promover uma transição segura e tranquila.

A partir de outubro do ano corrente, as atividades serão migradas para o Portal Único de Comércio Exterior, que trará mais modernidade e eficiência para as operações de comércio exterior. A migração será feita em fases. .

Os webinários acontecerão todas as sextas-feiras do mês de junho, durante o período vespertino, e têm o objetivo de promover o diálogo com todos os usuários do sistema Siscomex. Confira a programação:

1) Dia 7 de junho: organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI);

2) Dia 14 de junho: organizado pela Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros);

3) Dia 21 de junho: organizado pela Aliança Pró Modernização Logística de Comércio Exterior (Procomex);

4) Dia 28 de junho: organizado pela Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (ABTRA).

Durante os encontros, serão apresentados detalhes importantes sobre o desligamento do Siscomex e as implicações para os diversos atores envolvidos, incluindo importadores, terminais, agentes de carga, transportadoras, entre outros. O setor privado terá a oportunidade, na ocasião, de apresentar eventuais incompatibilidades ou inconsistências no processo de desligamento faseado.

Reunião Geral

No dia 5 de julho, todos os órgãos e entidades públicas envolvidas no comércio exterior serão convocados para alinhamento de detalhes sobre o desligamento do Siscomex Importação antigo e fortalecimento das ações durante a transição ao novo sistema.

Portal Único de Comércio Exterior

O Programa Portal Único de Comércio Exterior é uma iniciativa do Governo Federal para reduzir a burocracia, o tempo e os custos nas exportações e importações brasileiras, a fim de atender com mais eficiência às demandas do comércio exterior.

Os principais objetivos são reformular os processos de exportação e importação, tornando-os mais eficientes, integrados e harmonizados, e criar uma plataforma para centralizar a interação entre o governo e os operadores privados atuantes no comércio exterior. O Portal Único representa a modernização do Siscomex, que está em funcionamento desde 1993.















Governo avalia se fará venda direta de arroz importado, após pressão do mercado

Governo avalia se fará venda direta de arroz importado, após pressão do mercado.

Fonte:ESTADÃO.COM.BR

Data de atualização:31/05/2024

Após críticas feitas por produtores e vendedores de arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) afirmou nesta quarta-feira (29/05) que avalia se fará a venda direta do arroz importado ao comércio local. A iniciativa inédita está prevista em medida provisória publicada no último dia 24 e autoriza a Conab a importar 1 milhão de toneladas do grão para abastecer o mercado interno, vendendo diretamente a varejistas.

O arroz importado pelo governo chegará a supermercados e redes de atacado de alimentos com o rótulo do governo federal e a informação: "Arroz importado pelo governo federal" ao preço tabelado de R$ 4 o quilo.

O governo informou a representantes de produtores de arroz, atacadistas e supermercadistas que pretendia vender o arroz diretamente, cadastrando o comércio interessado em revender o produto importado pelo governo.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que o arroz importado pelo governo poderá chegar aos mercados em até 40 dias. Pelo edital da Conab, publicado nesta quarta, o leilão de importação deve ocorrer em 6 de junho, e os fornecedores poderão entregar o arroz nos armazéns da Conab ao longo de 90 dias, até 8 de setembro.

De uma forma ou de outra toda forma, o arroz importado pelo governo chegará às gôndolas com a logomarca do governo federal em pacotes de 5 quilos por R$ 20 a unidade. A Conab decidiu ampliar para 21 Estados a distribuição do arroz importado, antes eram sete Estados.




Deixem seus comentários a respeito dessa conduta do governo junto aos produtos brasileiros.


Notícia Siscomex - Exportação (0022 - Inclusão de produto em LPCO do Mapa)

 Notícia Siscomex - Exportação (0022 - Inclusão de produto em LPCO do Mapa)

Fonte:Sistema Integrado de Comércio Exterior - Exportação - Siscomex

Data de publicação:29/05/2024


Comunicamos que desde 30/05/2024, a NCM 3002.49.91 (Para a saúde animal) ficou incluída nos modelos de LPCO "DCPAA - Trânsito" (TA E0225, modelo LPCO E00137) e "DCPAA - Solicitação de CSI" (TA E0226, modelo LPCO E00138) a serem solicitados no módulo "Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LPCO)" para emissão pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Esta Notícia Siscomex está sendo publicada por solicitação do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com base no Decreto nº 6.296, de 11 de dezembro 2007, e em atendimento ao disposto nos artigos 8 e 13 da Portaria Secex nº 65, de 26 de novembro de 2020.








sábado, 2 de setembro de 2023

123, você virou freguês???


OLÁ PESSOAL!!

Não podia encerrar a semana sem tocar nesse assunto que vem tirando o sono de minha gente pois seus sonhos viraram um verdadeiro pesadelo.

Quem tem acompanhado a situação dessas duas empresas acima mencionadas na foto, talvez, no futuro, não caiam nesse golpe novamente.

A empresa 123 milhas se superou. Não existe almoço grátis pessoal, ninguém vai para os EUA com passagem de ida e volta com 7 dias de hotel por R2.000,00. Que nome podemos dar a isso: ignorância, alienação, ganância, esperteza. 

O que realmente importa é alertar, a todos que gostam de pagar pouco pelos serviços e produtos, que quando a "esmola é muita o Santo desconfia".

Quando perceberem diferenças absurdas entre fornecedores, fujam correndo pois é golpe e mais cedo ou mais tarde muitos irão padecer.

Essas plataformas entram com estratégias de "dumping"*, para atrair o maior número de clientes possível e passam a trabalhar com o dinheiro deles no presente comprometendo as operações futuras.

São operações que não se sustentam de forma duradoura e em tempos de crise sua existência fica comprometida ainda mais rapidamente.

Fica aqui um alerta para os viajantes:

- Só compre produtos/serviços de empresas que você tenha um contato pessoal, mesmo que por telefone, videochamada, zoom, etc. (corram dos atendimentos via chat, robo, whatsapp automático sem interação com um atendente humano);

- Procure agências de viagens que mantenham, em seus quadros de funcionários, profissionais com formação acadêmica na área, com experiência em viagens nacionais e internacionais, ficando longe de simples operadores de telemarketing;

- De  preferência à agências que tenham estrutura física própria e aberta para receber seus clientes;

QUALIDADE TEM PREÇO SIM.

Se você busca viajar para gozar suas férias ou feriados, deve traçar seu planejamento com segurança e tranquilidade, e só um agente de viagens poderá te acompanhar (a distância) enquanto você curte o seu sonho, sempre buscando o melhor custo x benefício ao seu cliente.

Uma agência de viagens vende sonhos sim e não quer que esse seu sonho se transforme em um pesadelo.

Agora, olho vivo, com a morte da Hurb, 123 milhas entre outras, novas empresas desse mesmo formato estão e iram surgir, mas lembrando, elas só existem porque tem gente querendo levar vantagem também.

Quem quiser mais informações a respeito desse assunto participe através dos comentários.

Bom final de semana a todos.

Prof. Dra. Claudia Bock

*Dumping, de uma forma geral, é a comercialização de produtos/serviços a preços abaixo do custo de produção. Por que alguém faria isso? Basicamente para eliminar a concorrência e conquistar uma fatia maior de mercado. A definição oficial desse termo, que ao pé da letra significa liquidação. A rigor, o dumping diz respeito às vendas ao exterior, mas ele também pode acontecer no mercado interno. 



quinta-feira, 31 de agosto de 2023

ESTAMOS DE VOLTA - BLOG "BOCK NEWS".

 






COMUNICO QUE ESTAMOS DE VOLTA  COM O NOSSO BLOG.

                A PARTIR DE HOJE NOSSO BLOG, BOCK NEWS, ALÉM DE TRAZER NOTÍCIAS, ARTIGOS E COMENTÁRIOS SOBRE COMÉRCIO EXTERIOR, TAMBÉM ESTARÁ ARTICULANDO SOBRE ECONOMIA, POLÍTICA, TURISMO E OUTROS ASSUNTOS QUE TANTO ESTÃO MEXENDO COM A VIDA DOS BRASILEIROS.

NOSSA MISSÃO E TRAZER INFORMAÇÃO (SEM FAKE NEWS), ESCLARECIMENTOS E PONTOS DE VISTA DISTINTOS DE FONTES DIFERENCIADAS, PORÉM CONFIÁVEIS.

SUA PARTICIPAÇÃO ATRAVÉS DE COMENTÁRIOS E COLABORAÇÃO COM SUGESTÕES DE TEMAS NOS AJUDARÁ A LEVAR INFORMAÇÃO DE QUALIDADE A QUEM BUSCÁ-LA.

SEJAM TODOS BEM-VINDOS A ESSA NOVA FASE DO NOSSO BLOG "BOCK NEWS".



Profa. Dra. Claudia Bock
Mini-Currículo

   Pós Doutora em Administração e Doutora em Administração pela Florida Christian University FCU/EUA. Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Especialista em Economia Internacional pela Universidade São Judas Tadeu de São Paulo, Especialista em Novas tecnologias de Ensino-aprendizado pela Uniítalo. Graduação - Bacharel em Administração com habilitação em Comércio Exterior pela Universidade Metropolitana de Santos. Tecnóloga em Gestão de Turismo pela Uniderp. Tecnóloga em Marketing Digital pela Uniderp. Licenciatura em Geografia pela Uniderp. Professora Universitária de conceituadas Instituições de ensino superior tais como: Universidade Metodista de São Paulo, FMU/SP, FATEC Zona Leste, Unip, UniB, UniABC, Uni@, Mackenzie entre outras. Leciona também em cursos de pós-graduação nas seguintes instituições: INPG - Instituto Nacional de Pós-Graduação, USCS - Universidade São Caetano do Sul, FGV - Fundação Getúlio Vargas, FMU, UNIP,  Faat - Faculdade de Atibaia, Escola Mineira de Gestão e Negócios entre outras. Coordenadora e Professora da FABAD no curso de Tecnologia em Logística. São 33 anos dedicados a vida acadêmica além de exercer outras atividades profissionais ligadas a área de Comércio Exterior a 43 anos. Proprietária da empresa Bock Consulting - Consultoria, Treinamento e Capacitação Profissional. Proprietária da agência de viagens Bock Tour - Personal Travel. Franquiada da SEDA Intercâmbios. Apresentadora, entrevistadora, Jornalista e escritora. Coaching/Mentora profissional e acadêmica. Multiplicadora do IBS/Sebrae. Avaliadora do MEC e do CEBRASPE.  Autora do Livro "O professor como gestor Universitário".













sábado, 28 de maio de 2022

Superávit da balança comercial chega a US$ 22,89 bilhões em 2022, até a segunda semana de maio

 

Superávit da balança comercial chega a US$ 22,89 bilhões em 2022, até a segunda semana de maio






Corrente de comércio atinge US$ 208,14 bilhões, com US$ 115,52 bilhões de exportações e US$ 92,62 bilhões em importações; no mês, saldo positivo é de US$ 2,71 bilhões

A balança comercial brasileira fechou a segunda semana de maio com superávit de US$ 22,89 bilhões no acumulado do ano, com recuo de 3,5% sobre o período de janeiro a maio de 2021, pela média diária. A corrente de comércio registrou aumento: subiu 23,3% no mesmo período, atingindo US$ 208,14 bilhões. Isso foi reflexo do crescimento de 20% das exportações, que somaram US$ 115,52 bilhões, e do aumento de 27,6% das importações, que totalizaram US$ 92,62 bilhões. Os dados foram divulgados na segunda-feira (16/5) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

A divulgação dos dados da balança comercial da terceira semana de maio está prevista para a próxima segunda-feira (23/5), após as 18 horas.

No mês de maio, até a segunda semana, as exportações cresceram 12,8% em relação à média diária de maio de 2021, somando US$ 14,08 bilhões. As importações cresceram 35,2% e totalizaram US$ 11,37 bilhões. Assim, o saldo positivo da balança comercial foi de US$ 2,71 bilhões, com redução de 33,3%, e a corrente de comércio aumentou 21,8%, alcançando US$ 25,45 bilhões.

Somente na segunda semana do mês, o superávit foi de US$ 496 milhões e a corrente de comércio atingiu US$ 12,431 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,463 bilhões e importações de US$ 5,968 bilhões.

Exportações mensais

O desempenho das exportações no mês, até a segunda semana, mostrou crescimentos de 2,8% na Agropecuária, que somou US$ 3,71 bilhões; de 5,6% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,07 bilhões; e de 22,7% na Indústria de Transformação, com US$ 7,22 bilhões.

Na Agropecuária, os destaques foram as vendas de trigo e centeio, não moídos (+837.347,1%), milho não moído, exceto milho doce (+10.996,3%) e café não torrado (+37,8%). A Indústria Extrativa vendeu mais produtos como outros minerais em bruto (+118,6%), minérios de níquel e seus concentrados (+215,1%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+50,1%).

As exportações da Indústria de Transformação foram impulsionadas pelos embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+57,3%), carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+39,6%) e farelos de soja e outros alimentos para animais – excluídos cereais não moídos –, farinhas de carnes e outros animais (+54,7%).

Importações no mês

Do lado das importações, no mês, a Secex constatou aumentos de 10,3% em Agropecuária, que somou US$ 228 milhões; de 72,3% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 831,42 milhões; e de 34,1% na Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,24 bilhões.

Os destaques foram a ampliação das compras de milho não moído, exceto milho doce (+83%), frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+43,4%) e cacau em bruto ou torrado (+20.071,7%) na Agropecuária. Na Indústria Extrativa, aumentaram principalmente as entradas de carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+184,8%), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+57,7%) e gás natural, liquefeito ou não (+31,6%).

Já a Indústria de Transformação ampliou as compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+158,3%), compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+69,4%), além de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+223,4%).

Totais

Até a 3º Semana de Maio/2022, comparado a Maio/2021, as exportações cresceram 6,9% e somaram US$ 20,00 bilhões. As importações cresceram 33,8% e totalizaram US$ 16,89 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,11 bilhões , com queda de -48,9%, e a corrente de comércio aumentou 17,7%, alcançando US$ 36,89 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Maio/2022, em comparação a Janeiro/Maio 2021, as exportações cresceram 19,6% e somaram US$ 121,44 bilhões. As importações cresceram 28,2% e totalizaram US$ 98,14 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 23,30 bilhões , com queda de -6,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23,3%, atingindo US$ 219,58 bilhões.

Setores e Produtos

Exportações

Mensal

Até a 3º Semana de Maio/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -1,0% em Agropecuária, que somou US$ 5,35 bilhões; queda de -7,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,03 bilhões e, por fim, crescimento de 19,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,52 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (2.020.155,1%), Milho não moído, exceto milho doce (9.597,3%) e Café não torrado (25,5%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 96,1%), Minérios de níquel e seus concentrados ( 110,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (12,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (42,1%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (48,7%) e Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (100,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-39,1%), Soja ( -8,3%) e Algodão em bruto (-21,5%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-41,2%), Minério de ferro e seus concentrados (-20,8%) e Minérios de cobre e seus concentrados (-38,7%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-34,8%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-17,5%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-17,8%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Até a 3º Semana de Maio/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 14,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,36 bilhões; crescimento de 100,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,45 bilhões e, por fim, crescimento de 30,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,97 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (132,3%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 45,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (51,1%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (238,6%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 94,8%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 20,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (138,4%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (53,8%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (232,3%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Soja (-27,3%), Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (-36,9%) e Matérias vegetais em bruto (-28,8%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( -8,2%), Minério de ferro e seus concentrados (-99,6%) e Minérios de cobre e seus concentrados ( -0,4%) na Indústria Extrativa ; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-92,0%), Alumínio (-44,1%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-16,7%)


fonte: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2022/maio/superavit-da-balanca-comercial-chega-a-us-22-89-bilhoes-em-2022-ate-a-segunda-semana-de-maio

17/05/2022

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