Após crescer com a produção e venda de cercas no Nordeste brasileiro, a baiana Aramita agora se volta para o mercado externo. Mais especificamente para os lados do Oriente Médio e da Ásia. Em abril, executivos da empresa embarcam num tour pelos Emirados Árabes Unidos, China e Hong Kong. O objetivo é prospectar as novidades do segmento nesses países e, claro, fechar parcerias e exportações.
"Queremos trazer ideias para cá, sondar oportunidades e, quem sabe, fechar parcerias e joint-ventures com empresas desses países", explica o diretor comercial da Aramita, Eduardo de Sá da Costa. Na China, está prevista a participação numa feira do ramo. Em Hong Kong e Dubai, o plano é bater perna e fazer contatos. "Estamos nos preparando para negociar com os asiáticos e os árabes", afirma.
Atualmente, a companhia exporta para a Angola. "Fizemos contato com uma indústria angolana na feira Rio Oil&Gas, no Rio de Janeiro", diz Costa. "Mandamos nossos produtos para lá em 2009 e este ano. E a ideia é exportar mais", explica.
No mercado interno, a Aramita tem visto as suas vendas crescerem principalmente a partir do avanço da construção civil. "Os cercamentos para construção respondem por 60% do nosso faturamento", diz Costa. O outro segmento mais importante dentro das áreas de atuação da empresa são as cercas para as indústrias de modo geral, fatia que responde por 20% da receita da companhia.
A Aramita produz hoje 100 toneladas por mês de telas e cercas, distribuindo outras 50 toneladas de produtos em parceria com a Belgo Cercas e Cia, rede de lojas especializadas em cercamentos. "Temos uma licença de uso da marca Belgo na Bahia, somos os únicos que podem vender os produtos deles aqui", explica Costa.
Criada em 1970, a Aramita tem 80 funcionários distribuídos em duas fábricas, uma na capital Salvador e outra em Feira de Santana, interior da Bahia, e um showroom em Lauro de Freitas, no Litoral Norte do estado. No futuro, além de investir no mercado externo, a empresa pretende abrir novas unidades de produção. "Seriam fábricas em Porto Seguro, Juazeiro e mais uma no oeste da Bahia", diz Costa. "O plano é fechar o estado, estando presente em todas as regiões, antes que a concorrência o faça", afirma. No que depender do executivo, além dos domínios baianos, muito em breve os mercados árabe e asiático também estarão cercados.
Fonte: Agência Anba
21/03/2011
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