quarta-feira, 13 de março de 2013

Centronave apoia investimentos no setor portuário

Os armadores que atuam no Brasil na navegação de longo curso somam mais de US$ 40 bilhões em ativos em utilização no país, entre navios, equipamentos e instalações. Em conjunto, essas empresas brasileiras e globais disponibilizam uma frota de cerca de 400 navios, operando em dezenas de linhas de navegação que ligam o Brasil a 170 países. Com sua atuação, essas empresas têm garantindo agilidade e eficiência às nossas exportações e a própria manutenção em si do fluxo comercial, a despeito dos notórios gargalos que o país enfrenta e que as propostas que constam da MP 595 buscam resolver. Representadas no Brasil pelo Centronave (Centro Nacional de Navegação Transatlântica), entidade criada em 1907 e voltada para o desenvolvimento da navegação e do comércio exterior nacionais, essas empresas receberam com surpresa a notícia de que segmentos empresariais temem que os portos possam vir a ser dominados pelos “armadores internacionais” e que a nova política governamental poderia gerar “perda de escala”. De acordo com a entidade, novos terminais, por natureza intensivos em capital e de longa implantação e maturação, só se justificarão economicamente se tiverem escala, com alta capacidade de movimentação anual, de modo a atenderem ao pressuposto básico de baixo custo unitário. Em segundo lugar, “se equivocam ao prever que as autoridades brasileiras competentes aprovariam projetos que contradigam outro pressuposto basilar da nova política portuária: o que se busca é movimentar alto volume de cargas com menor custo, e não o contrário”, afirma a entidade. “O Centronave entende que o governo brasileiro e a sociedade como um todo não devem temer de forma alguma a maior abertura que a MPV 595 deverá criar para o setor portuário brasileiro, gerando oportunidades de investimentos e eliminando os notórios gargalos estruturais e legais e as consequentes ineficiências que hoje obstam o desenvolvimento do país”, afirma a entidade, dizendo ainda que deseja regras claras e definidas, sem a exclusão de ninguém e sem discriminar investidores potenciais que gerarão emprego e renda. Fonte: Guia Marítimo

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