quinta-feira, 14 de março de 2013

CNI DEFENDE APROVAÇÃO DA MP DOS PORTOS

A Medida Provisória nº 595, a MP dos Portos, ajudará o Brasil a eliminar o déficit em infraestrutura portuária e a viabilizar novos investimentos privados no setor. Em audiência no Senado, nessa quarta-feira (13), para debater o novo marco regulatório do setor portuário, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu que a aprovação da norma pelo Congresso Nacional representará um importante avanço para recuperar a competitividade da economia brasileira, dotando o país de portos modernos, eficientes e capazes de concorrer com as grandes potências comerciais do mundo. Para o presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da CNI, José de Freitas Mascarenhas, a falta de infraestrutura adequada impede a indústria brasileira de se integrar às grandes cadeias produtivas globais, o que reduz o impacto das exportações. "Enquanto não tivermos capacidade para nos integrarmos às cadeias, nós estaremos fora do mercado global e vamos pagar um preço alto por isso", disse o representante da CNI na audiência no Senado. Os portos são o principal gargalo na cadeia logística brasileira. Segundo levantamento feito pela CNI com os empresários que compõem o Fórum Nacional da Indústria, os portos despontam como o maior entrave na infraestrutura do país para 76% dos entrevistados. A estrutura portuária apareceu à frente de outros gargalos, como energia elétrica (73%) e transporte ferroviário (58%). Mascarenhas também ressaltou que, no ranking do Fórum Econômico Mundial, o Brasil apareceu na 135º posição entre 144 países avaliados. "O Brasil não pode ter um sistema portuário classificado mundialmente entre os dez piores", frisou. INVESTIMENTOS TRAVADOS - Entre as causas da deficiência dos portos está o baixo nível de investimento no setor nos últimos anos. Dados compilados pela CNI mostram que, desde 2001, houve um crescimento de 79% na movimentação de cargas nos portos brasileiros. Nesse mesmo período, o crescimento na área para movimentação e armazenagem de cargas foi de apenas 5%. Essa limitação de área, destaca Mascarenhas, é um entrave para que os portos do país ganhem em escala e, assim, se tornem mais eficientes e prestem um serviço a custos competitivos. Fonte: Confederação Nacional da Indústria

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