quarta-feira, 15 de maio de 2013
Federação dos transportadores europeus quer mobilizar categoria para diminuir concorrência desleal
A ETF (federação dos trabalhadores europeus do segmento de transporte) está organizando um dia de ação para mobilizar ativistas sindicais e seus membros visando solicitar à Comissão Europeia que desista do plano de conceder uma maior liberalização, e que intensifique os esforços para aprimorar a legislação do transporte rodoviário de cargas na EU (União Europeia).
Segundo a federação, abortar a flexibilização das regras poderia erradicaria o chamado “dumping social”, que consiste em uma empresa deslocar-se de um local para outro onde os salários são mais baixos e os direitos dos trabalhadores mais precários.
A Europa é dividida por grandes disparidades em termos de salários e condições de trabalho. Hoje, existem motoristas do Leste Europeu que estão sendo pagos até dez vezes menos do que profissionais de outras partes do continente. E neste ano, a Comissão Europeia deve lançar uma proposta para liberar ainda mais o mercado interno dos transportes rodoviários, elevando todas as restrições do segmento. Sendo assim, mensagens serão enviadas por e-mail, redes sociais e fax para mostrar que o setor no continente não está preparado para mais abertura de mercado.
Em maio de 2010, as novas regras para a atividade rodoviária passou a valer na União Europeia, permitindo aos operadores realizar apenas três viagens dentro de um período de sete dias em um mercado doméstico de outro Estado-Membro da União. As regras eram uma indicação de que, na ocasião, os legisladores reconheceram as disparidades nas condições sociais e fiscal da UE, e destinado a limitar o risco de uma maior concorrência desleal no setor.
“No entanto, nos últimos três anos, as regras de transporte rodoviário não são devidamente aplicadas e controladas pelos Estados-Membros da UE, enquanto a Comissão Europeia tem constantemente promovido uma interpretação branda destas regras,” Comenta Cristina Tilling, secretária política da ETF. “Isto, combinado com a falta de interesse para fazer cumprir as leis sociais e trabalhistas da UE no domínio dos transportes rodoviários, levou a uma disseminação massiva de práticas de movimento migratório trabalhista”, conclui.
Fonte: Transporta Brasil
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário