quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ferrovias: hora de agir



Os problemas da infraestrutura brasileira já se arrastam há anos. Diante do crescimento da atividade econômica, essa situação se agrava ainda mais. Muitos erros e apenas alguns acertos foram cometidos nesse período.

No entanto, mais do que olhar para o passado e discutir o que se fez ou o que se deixou de fazer, o momento requer uma mobilização em torno de ações práticas.

A finalização da Ferrovia Norte-Sul é uma dessas possibilidades objetivas. A obra será um dos principais fatores para diminuir a defasagem estrutural do País.

Sem ela, o transporte de um contêiner da cidade de São Paulo até o porto de Santos tem um custo aproximado de R$ 1.200,00.

Com esse mesmo valor, é possível atravessar os Estados Unidos, de costa a costa, sobre os trilhos. Portanto, o preço pago por uma carga que trafega 4,3 mil km em solo americano é o mesmo de outra que percorre 120 km no Brasil.

Na Assembleia do Rio Grande do Sul foi instalada uma frente parlamentar para buscar apoio e, principalmente, mobilizar a gestão pública em torno da qualificação e da ampliação do modal ferroviário.

O trabalho já colheu bons resultados: ainda na legislatura anterior, quando a frente era uma comissão especial, incluímos as questões comerciais do Mercosul no debate da Ferrovia Norte-Sul.

Além disso, cobramos ações da concessionária que atende parte dos trechos para minimizar deficiências existentes. Agora, os esforços vão se concentrar para fazer a obra avançar.

No contexto da economia global, o Brasil já fez o mais difícil: constituiu uma produção pujante e competitiva. Nesse cenário favorável, resta abrir novos trilhos para o progresso – trilhos de trem! Apesar de complexo, esse desafio é muito menor do que nossa capacidade de trabalho e superação.

Fonte:  Jornal do Comércio - RS
 Por: Zilá Breitenbach    
Deputada estadual/PSDB


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