Banidos da concorrência dos leilões por quatros anos devido à preocupação ambiental, os empreendimentos a carvão voltaram a fazer parte dos planos do governo diante da redução dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. A medida é criticada por ambientalistas que afirmam que novas tecnologias não são suficientes para reduzir a emissão de poluentes da queima do carvão.
– Isso mostra só a parte econômica da questão, não avalia o impacto na vida das pessoas – diz o químico e ambientalista Flávio Lewgoy, que defende o uso de energias consideradas limpas, como eólica e solar.
Economista especializado no setor de energia, Mikio Kawai Jr. ressalta a necessidade de diversificação da matriz energética.
– O uso do carvão é fundamental porque representa previsibilidade na geração elétrica. É importante apostar em energia eólica e solar, mas não há garantia de que haverá vento e sol.
Fonte: Zero Hora - RS
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