O comércio exterior brasileiro melhorou em maio, com o maior superavit no ano (US$ 760 milhões), mas o deficit acumulado no ano permanece recorde: US$ 5,4 bilhões. É o pior resultado desde 1993, quando começa a atual série oficial. A principal razão do saldo negativo de janeiro a maio é o rombo de US$ 11 bilhões nas transações de petróleo e derivados do Brasil com outros países, bem maior que o deficit de US$ 1,9 bilhão registrado nos primeiros cinco meses do ano passado. Por trás dessa forte alta, há razões econômicas e estatísticas. O saldo negativo deste ano está inflado por US$ 4,6 bilhões de importações de petróleo e derivados do segundo semestre de 2012 que só foram contabilizados em 2013. Desses US$ 4,6 bilhões, US$ 1,1 bilhão foi registrado no mês passado. Essa defasagem no registro ocorreu por causa de uma mudança na forma como a Petrobras informa essas importações à Receita Federal, de acordo com publicado na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo.
Fonte: Folha de S.Paulo
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