O governo brasileiro deveria apoiar com muita firmeza o novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, em seu esforço para reativar - alguns diriam ressuscitar - a Rodada Doha de negociação comercial. Não se trata de apoiá-lo por ser brasileiro, mas porque a diplomacia petista gastou a maior parte de suas fichas na busca de um acordo multilateral. O objetivo imediato do novo dirigente da OMC é sacramentar na reunião ministerial marcada para dezembro em Bali, na Indonésia, um acordo suficiente para repor em movimento a Rodada Doha. Será necessariamente um acordo modesto. O mais provável será um compromisso de facilitação de comércio, com a promessa de medidas para reduzir a burocracia alfandegária, para redução de custos, ganho de tempo e aumento da segurança em relação a regras.
O Estado de S.Paulo
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