quinta-feira, 30 de abril de 2015

Duas ferrovias são estudadas



Além das concessões rodoviárias, o governo federal estuda duas Ferrovias: a ligação entre Sinop (MT) e Miritituba (PA) e a ligação entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO), chamada Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico). Serão autorizados investimentos não previstos em contratos de Ferrovias já concedidas, de acordo com informações do secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, ao destacar que estão em construção as Ferrovias Norte-Sul, a Leste-Oeste e a Transnordestina. 

Mesmo sendo uma atribuição da União, o governador Pedro Taques disse que o Estado poderá participar desse processo, defendendo a vinda da Ferrovia até Cuiabá (no caso da Ferronorte), o que segundo ele, custaria R$ 1,4 bilhão. O mesmo valor que se gastou no VLT, cujo projeto prevê 22 km. "Para Mato Grosso é de suma importância a Ferrovia porque nós podemos entrar numa outra fase da nossa economia que é a mineração. Mato Grosso é mais rico no subsolo do que em cima do solo e a Ferrovia é estratégica para o Estado". 

Taques disse que o papel do governo é criar um ambiente propício para estes negócios. 

"Cabe a nós criar esse ambiente negocial nas secretarias de Meio Ambiente, de Fazenda, de Desenvolvimento. Na Fazenda estamos mudando as estruturas para que o Estado não seja atrapalhador. 

No Meio Ambiente, a secretária Ana Luíza já trabalhou algumas mudanças no setor de licenciamento, que a pasta tenha mais que um ambiente de controle", frisou o governador. 

Voltando à Ferrovia, a previsão é que, em maio, chegue ao Estado o embaixador da China. 

O país tem interesse na edificação de uma Ferrovia passando por Sapezal, Comodoro e Vilhena (RO), seguindo para Porto Velho (RO) para sair até o Pacífico. 

"A Ferrovia é indispensável na nossa região. É uma prioridade, junto com a duplicação da BR-163. A produção cada vez mais aumentando. Vai salvar muitas vidas e trazer melhoria para os carros pequenos. Muita gente tem medo de ir para Cuiabá por causa das carretas. Tudo é considerado tem que ser considerado", opinou o presidente do Sindicato Rural de Nova Mutum, Luiz Carlos Gonçalves.

Fonte: A Gazeta - MT
Publicada em:: 29/04/2015

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