A participação brasileira no comércio internacional está menos do que a cinco anos. Enquanto em 2010, era de 1,3%, agora está em 1,2% e a expecttiva é de caia ainda mais este ano. " O Brasil tem descontinuidade de políticas de desenvolvimento, e isso resulta em perdas significativas para o país. Mercados anteriormente ocupados pelo Brasil, hoje estão nas mãos de outras economias, e isso me deixa pessimista sobre uma volta do crescimento da exportação brasileira", explica Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral. A falta de política externa do Brasil é apontada por Alex Agostini, economista-chefe da Agostini Rating como responsável pela perda de competitividade brasileira no mercado internacional. "A ausência de acordos multilaterais e bilaterais e a concentração em parceiros críticos como Argentina e Venezuela Custaram ao país a perda de sua participação internacional." O presidente da AEB, José Augusto de Castro, também não demonstra confiança em relação a recuperação das exportações brasileiras. Pelos cálculos de Castro, a participação do Brasil no volume do comércio global cairá mais este ano para 1,05% com encolhimento das exportações em 12%. Tudo isso em um cenário de avanço do comércio global de 3,3% de acordo com estimativa da OMC. O presidente da AEB lembra que, em 2011, o pís tinha 1,4% de participação, o patamar mais elevado que alcançou na histótia. "O país está em marcha a ré. A corrente de comércio, pela primeira vez, desde 2011, ficará abaixo de US$400 bilhões." Carlos Braga, professor de economia e de política internacional do IMD, destaca ainda que o Brasil é um dos países mais protecionistas do mundo e, por conta disso, ele está perdento sua participação no compercio internacional. Procurado, o MDIC informou que "o compercio esterior ganhou status de prioridade, que tomou diversas medidas para dinamizar as exportações, além de ampliar a competitividade da indústria nacional exportadora.
Correio Braziliense
08/05/2015
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