O governador Pedro Taques (PDT) se reuniu na manhã desta segunda-feira (29) com o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), no Palácio Paiaguas, em Cuiabá. O encontro faz parte da criação de um grupo de trabalho entre os estados que devem ser beneficiados com a construção da Ferrovia Transoceânica.
A ideia é a superação de dificuldades e assimetria na legislação dos estados envolvidos afim de facilitar a construção do empreendimento. Para isso, os gestores marcaram a primeira reunião do grupo de trabalho, que deve acontecer no próximo mês em Mato Grosso.
Taques afirmou que abordará o tema na reunião com os governadores da Amazônia Legal, prevista para acontecer na segunda quinzena de julho em Manaus, no Amazonas. A ideia, segundo ele, é que além de meio ambiente, os governadores também possam tratar de desenvolvimento e logística.
“Um projeto desse é lançado em Brasília com muita pompa, muita mídia, mas muitos deles não acontecem na prática, ficam no discurso. Enquanto isso, os governadores ficam esperando isso vir de cima pra baixo. A minha proposta é que as decisões saiam também de baixo”, afirmou o governador Confúcio.
Segundo o chefe de Estado de Rondônia, é preciso que os estados façam a sua parte, principalmente em questões burocráticas e haja a definição de políticas comuns dos estados interessados. Para ele, é preciso dar agilidade em questões de licenças ambientais e desapropriações. Propõe ainda a unificação das leis ambientais.
A ferrovia foi incluída no Programa de Investimento em Logística (PIL) do Governo Federal. Dos 86,4 bilhões para investimentos em ferrovias, a transoceânica deve consumir R$ 40 bi. São cerca de 3,5 mil quilômetros em seu total. A rota é considerada estratégica para o escoamento da produção, via Pacífico, para os mercados asiáticos.
Saúde
Além de tratar de infraestrutura e logística, os dois governadores também trataram de saúde. Taques ressaltou que todos os anos Rondônia atende mato-grossenses que moram em Rondolândia e Aripuanã. Taques contou que o Estado já estuda uma forma de melhorar a cooperação em saúde dos dois estados. “Esses consórcios já existem, precisamos fazer o fortalecimento. Isso acontece na prática, cidadãos mato-grossenses são atendidos em outros estados e atendemos de outros estados aqui em Mato Grosso”, finalizou.
Fonte: Correio Mato Grosso
Publicada em:: 29/06/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário