Produtos siderúrgicos, soja, milho, grãos, celulose, carvão mineral e óleo diesel são outros exemplos de cargas típicas do sistema ferroviário brasileiro. Mas, para Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), a tendência para os próximos anos é que o país aumente a porcentagem do transporte de contêineres, que se enquadra no segmento da carga geral.
De acordo com a ANTF, no ano passado, a movimentação de contêineres aumentou 11,4%, passando de 302,1 mil TEUS (contêineres de 20 pés) para 399 mil TEUS. Dessa maneira, produtos do segmento carga geral poderão ser transportados também por meio dos trilhos. “Nossa visão do futuro de carga geral é por meio do contêiner. Tem mercado para isso e um mundo para poder crescer”, explica.
Atualmente, um dos principais obstáculos são as ferrovias com limitações como túneis que inviabilizariam o transporte de contêineres empilhados em vagões double-stack, por exemplo.
Mas, com a possibilidade da implantação de novas ferrovias, a futura malha ferroviária poderá ser adaptada para atender a essa demanda. Para que isso possa sair do papel, também é preciso investir em soluções para garantir a intermodalidade no Brasil.
Matéria publicada em 21/08/2015
Fonte: Caminhos para o Futuro - Época Negócios
Publicada em:: 24/08/2015
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