A União deixa de arrecadar R$ 3 bilhões ao ano por não realizar operações contínuas de fiscalização nas fronteiras. É o que afirma o presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), Luciano Barros.
A perda estimada é referente à apuração do Imposto de Importação (II) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), dois dos tributos mais prejudicados pela prática do comércio ilegal.
O número foi levantado por um estudo do Idesf, junto à Empresa Gaúcha de Opinião Pública e Estatística (Egope), que concluiu a existência de uma relação direta entre as operações federais nas fronteiras e o aumento da arrecadação pública.
A pesquisa apontou ainda que o prejuízo aos cofres federais, entre os anos de 2011 e 2014, somou R$ 10 bilhões. Barros diz que o cenário é resultado da falta de fiscalização diária nas fronteiras. "As operações federais nas regiões fronteiriças do Brasil não têm continuidade. Essas são feitas de forma esporádica. Em 2011, por exemplo, foram realizadas apenas três operações", afirma Barros, conforme noticiado pelo jornal DCI.
Fonte: Diário do Comércio e Indústria
17/9/2015
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