Em um movimento inverso ao das demais commodities, que têm a receita incrementada pelo dólar alto, o trigo sente os prejuízos por ser dependente das importações. Pressionados também pelo avanço nos custos de produção, os moinhos querem crescer nas exportações de derivados do cereal para fecharem a conta.
A avaliação foi dada ontem (24) pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Sergio Amaral. "A grande preocupação do momento é a desvalorização do real", enfatiza. Além disso, o cenário econômico tem colaborado para a queda estimada entre 2,5% e 3% no consumo interno anual de trigo e de, aproximadamente, 1,3% nos subprodutos do cereal (biscoitos, massas, etc.).
Sendo assim, a estratégia passa a ser o mercado internacional. "A exportação de derivados pode, de alguma forma, compensar a retração no consumo interno. Talvez a farinha não seja possível, mas os derivados sim. É o que queremos", projeta, conforme noticiado pelo jornal DCI.
Fonte: Diário do Comércio e Indústria
25/09/2015
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