segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Agricultura acende sinal de alerta com UE-Mercosul

Agricultura acende sinal de alerta com UE-Mercosul
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Segundo noticiado pelo O Estado de S. Paulo, o Ministério da Agricultura acendeu o sinal de alerta com a possibilidade de serem adotadas barreiras não tarifárias para produtos agrícolas nas negociações para o acordo comercial União Europeia-Mercosul. Para tentar fechar a parceria ainda este ano, o Brasil estaria disposto a aceitar que as atuais análises de risco - estudos técnicos e sanitários para regrar o comércio de produtos agropecuários - sejam substituídas pelo que se chama de "percepção de perigo". Ou seja, no caso da mudança, bastaria ao consumidor europeu reprovar determinado produto alegando risco sanitário para dar início a um processo que culmine em barreiras. Em Brasília, na semana passada, o ministério avisou o agronegócio e o Congresso que já perdeu a batalha interna nas negociações sobre o tema.
Fonte:O Estado de S.Paulo
Data de publicação:30/10/2017

3 comentários:

  1. Após a operação carne fraca pela policia federal deflagrada em Março a repercussão contribuiu bastante para queda na produção, e teve impacto significativo na exportação. A Comissão Europeia já tinha dito anteriormente que a União Europeia não permitiria que as empresas investigadas pela operação tenham produtos importados pelo bloco. Mesmo que o Brasil seja um dos maiores exportadores de carne bovina no mundo, precisará adotar postura diferentes para retomar credito e confiabilidade no mercado externo.
    Michelle Silva FMU

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  2. Com essa barreira não tarifária o ministério da agricultura terá que tomar precauções Ainda
    Mais precisa as análises dos produtos agropecuários, para que a União Europeia-Mercosul não entre em processos constantes contra o mesmo.

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  3. As principais exportações do Brasil para países da União Europeia hoje são de produtos agrícolas.
    Creio que é um risco muito grande para as vendas do país a sujeição a ''percepção de perigo'' do consumidor europeu em relação aos nossos produtos, critério que substituiria os atuais estudos técnicos e sanitários.
    Não sei exatamente como funcionaria, mas parece que será mais fácil para o europeu iniciar processos que culminem em barreiras não-tarifárias para importação dos produtos brasileiros, o que soa como a UE impondo um ar de protecionismo no momento de um fechamento (ou quase) de um acordo comercial.
    O nosso governo infelizmente não teve êxito nas negociações, o que é lamentável, pois o Agronegócio é o setor que mais move a economia do país, definitivamente não deveríamos acrescentar fatores de riscos às exportações.

    Melinda Rodrigues

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