Produtores agropecuários do Mercosul se recusam a aceitar a proposta feita pela União Europeia de abertura de mercado e alertam que acordo final entre os dois blocos pode ficar desequilibrado. Na noite de segunda-feira e na terça-feira, num encontro ministerial em Bruxelas, a Comissão Europeia elevou sua oferta de abertura de 70 mil toneladas para 99 mil toneladas de carnes do Mercosul. O tema era central para destravar o impasse no processo que já dura 19 anos. O Brasil já havia deixado claro que, sem maior acesso para o segmento, não haveria um acordo.
A partir de agora, os ministros retornam aos seus países. Mas técnicos e negociadores ficam até dia 8 de fevereiro para tentar aproximar posições e fechar a base de um acordo. Uma nova reunião já foi marcada para o dia 18, em Assunção. As informações estão na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo.
A proposta que foi apresentada ao chanceler Aloysio Nunes Ferreira foi alvo de dura crítica por parte das entidades que representam o setor agropecuário no Mercosul, entre eles a Associação Brasileira das Indústrias Exportadores de Carnes (Abiec), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Sociedade Rural Brasileira.
Fonte:O Estado de S.Paulo
Data de publicação:31/01/2018
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