O Porto de Bacarena, localizado em Vila do Conde (PA), prepara o transporte de 27 mil bois vivos ao Oriente Médio. A Proteção Animal Mundial (World Animal Protection) repudia a prática, pois a organização entende que os dados usados para autorizar esse tipo de transporte levam em consideração apenas quesitos econômicos. Em fevereiro deste ano, o transporte de carga viva foi pauta quando a Justiça brasileira permitiu a viagem de mais de 25 mil bois à Turquia, partindo do Porto de Santos.
Apesar de existir regulamentação brasileira para o tema, a ONG afirma que o transporte de longa distância (fluvial) é estressante e causa prejuízos ao bem-estar dos animais. As altas temperaturas, o espaço reduzido, instalações inadequadas, falta de higiene e o uso profilático de antibióticos para minimizar a transmissão de doenças são alguns dos problemas enfrentados por animais sujeitos a esse tipo de transporte.
A Proteção Animal Mundial ressalta que há alternativas eticamente viáveis a este tipo de transporte. No caso de reprodutores, é possível exportar sêmen, óvulos, embriões. Já para o abate, o caminho seria comercializar a carne ou outros produtos.
Fonte: Assessoria de imprensa da Proteção Animal Mundial (World Animal Protection)
Data de publicação:28/08/2018
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