quinta-feira, 18 de julho de 2013
Tensão marca reunião sobre transporte público em Bauru, SP
Cobrança foi dura e manifestantes ainda pediram cassação do prefeito. Prefeito disse que proposta como passe livre é inviável por falta de recurso.
A reunião entre manifestantes e a prefeitura de Bauru (SP) sobre o transporte público foi longa e exaltada na noite desta quarta-feira (17). A cobrança na Câmara dos Vereadores foi dura e até houve um pedido de cassação contra o prefeito Rodrigo Agostinho.
A reunião durou mais de três horas e foi marcada por muitas discussões. A todo momento, integrantes do movimento "Bauru Acordou" demonstraram insatisfação em relação às propostas que foram apresentadas pelo prefeito, representantes da Emdurb e vereadores.
Os manifestantes pedem a melhoria na qualidade do transporte público, o passe livre, a revogação do valor da tarifa e a construção de um terminal urbano, entre outros benefícios. No entanto, segundo o prefeito, faltam recursos para atender algumas das reivindicações. “Redução da tarifa da maneira em que eles estão propondo custaria R$ 500 mil por mês para a Prefeitura. Bauru sofreu com perdas de arrecadação neste ano e nós não temos esse dinheiro para subsidiar o transporte público na cidade”, explicou o Rodrigo Agostinho.
Por outro lado, o prefeito de Bauru garantiu que algumas melhorias serão feitas até o final do ano, como a organização dos horários do transporte coletivo no período noturno e aos finais de semana. Agostinho anunciou também a criação de um conselho de mobilidade, que vai permitir a construção de um terminal urbano.
Apesar das medidas anunciadas por Agostinho, um ofício feito pelos integrantes do grupo chegou a ser entregue pelo presidente da Câmara de Bauru pedindo a cassação do prefeito. De acordo com os manifestantes, a lei orgânica do município não estaria sendo cumprida.
“Nós debatemos o transporte e, de acordo com uma legislação que deve ser seguida pelo transporte, nenhuma está sendo aplicada na cidade”, alega o advogado dos manifestantes, Tyago Cezar. Os manifestantes devem realizar uma nova assembleia na próxima quinta-feira (25).
Fonte: Do G1 Bauru e Marília
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