quinta-feira, 18 de julho de 2013
Vereadores aprovam mudanças na lei que regulariza serviço de mototáxi
Mototaxistas de Foz do Iguaçu acompanharam sessão nesta quinta (18). Categoria exige maior rigor na fiscalização do serviço e mais garantias.
Vereadores de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, aprovaram na sessão desta quinta-feira (18) várias mudanças na lei que regulamenta o serviço de mototáxi na cidade. Entre as alterações mais aguardadas estava a que trata da transferência automática da permissão para familiares no caso de morte ou invalidez do mototaxista legalizado. Atualmente, a permissão é repassada ao primeiro da fila de cadastrados que aguardam a licença.
Representantes da categoria são favoráveis às mudanças e exigem ainda a ampliação do número de permissões e mais na fiscalização dos mototaxistas irregulares. Atualmente, 640 atuam regularmente na cidade e outros 49 estão na lista de espera. Para o presidente do sindicato, Aramis Rodrigues dos Santos, seriam necessários no mínimo 690, conforme a recomendação da própria lei, que prevê um mototáxi para cada grupo de 371 habitantes. Estima-se que o número de clandestinos chegue a 200.
Segundo superintendente do Instituto de Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), Ali Safadi, a maioria dos irregulares atua na região da Ponte Internacional da Amizade transportando passageiros entre os dois países. Como explica o responsável, o Foztrans é um órgão municipal e tem limites para atuar em áreas de fiscalização federal. “Queremos estreitar as relações com a Polícia Rodoviária Federal para poder fazer esta fiscalização em conjunto”, comentou.
Outra novidade aprovada na sessão desta quinta foi a redução da vida útil das motos de oito para seis anos. A mudança, observa Safadi, tem como objetivo garantir maior segurança aos pilotos e aos usuário, além de contribuir com a redução da poluição ambiental. Um estudo também deve ser elaborado para a criação de uma tabela de valores para o quilômetro rodado. Hoje o preço da corrida é combinado entre o taxista e o passageiro.
A nova redação da lei deve seguir para a análise do prefeito Reni Pereira (PSB) que terá 45 dias para sancionar ou vetar o projeto antes de entrar em vigor.
Fonte: Do G1 PR, com informações da RPC TV Foz do Iguaçu
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