Roberto Azevêdo não completou nem mesmo seu primeiro mês como diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e já destaca seu primeiro feito. "As negociações voltaram para a OMC. Os governos estão se mexendo. Temos de novo um clima negociador e o ambiente mudou". Se o entusiasmo toma conta do brasileiro, nem todos estão de acordo com sua forma de conduzir os trabalhos. Para delegações africanas, Azevêdo está defendendo uma agenda que atende aos interesses das exportações americanas ao querer acabar com os entraves burocráticos para o comércio, sem ganhos reais em outros setores de interesse dos emergentes. Já outros negociadores dizem que Azevêdo adotou a estratégia de convencer o governo de Barack Obama de que a OMC pode trazer ganhos para a Casa Branca, num esforço de trazer de volta para a entidade a maior economia do mundo.
O Estado de S.Paulo
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