As novas tecnologias de comunicação que são apresentadas ao mercado quase todos os dias têm trazido fantásticos benefícios aos habitantes do planeta.
Não há setor da atividade humana que não seja influenciado por essas tecnologias, em todas as áreas do conhecimento.
Elas também vêm influenciando a mudança do comportamento e o modo de ser da humanidade.
Durante uma importante reunião, havia onze pessoas. Dessas, sete usavam tablet ou laptop e passaram a maior parte do tempo envolvidos com esses equipamentos, revelando que a participação e a contribuição dessas pessoas eram inferior às de outras reuniões.
Por três vezes, propus questões diferentes das que estavam em discussão, correndo o risco de ser muito mal interpretado, e, para a minha surpresa, ao constatar que as conversas mudaram para o rumo que tinha sido proposto.
Depois, foi necessário um enorme esforço para retornar às discussões para o ponto que eu intencionalmente havia desviado.
Minha hipótese se confirmou: a operação dessas máquinas em plena reunião altera o comprometimento das pessoas em relação aos temas em debate.
Além disso, em seminários, conferências ou congressos, muitos participantes usam seus laptops, Iphones, Ipads, o que se traduz, novamente, em pouca atenção às apresentações.
De maneira geral, essa atitude tem sido reiterada em reuniões de trabalho nas empresas, quando as conversas e os diálogos tornam-se truncados. Até em eventos sociais e informais, as pessoas, sem a menor cerimônia, interrompem conversas e começam a operar seus aparelhos.
Noutro dia, em uma lanchonete de produtos naturais, entrou um casal, sentaram e passaram todo o tempo brincando com seus aparelhos, e quase não se falaram.
Cabe então perguntar: Podem os cérebros humanos prestar atenção, com eficácia, em várias coisas diferentes ao mesmo tempo?
É possível, nessas situações, prestar atenção, falar e raciocinar com eficácia?
Intelog
Günther Staub - Diretor da Staub Comunicação e Marketing.
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