quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Portuários avulsos protestaram durante todo o dia em Santos, SP


Eles querem que a Embraport contrate mão de obra avulsa para o terminal. Impasse acontece desde a inauguração do terminal.

Portuários avulsos protestaram atrás da Alfândega, em Santos (Foto: Reprodução / TV Tribuna)
Portuários avulsos protestaram atrás da Alfândega, em Santos, nesta terça (Foto: Reprodução / TV Tribuna)


Estivadores e trabalhadores da capatazia protestaram na tarde e noite desta terça-feira (24) para que a Embraporte contrate mão de obra avulsa em seu terminal portuário. As manifestações aconteceram no Centro de Santos e em frente a empresa na Área Continental da cidade, no litoral de São Paulo.

A categoria organizou um protesto atrás da Alfândega, em Santos. A rua Xavier da Silveira foi bloqueada nos dois sentidos devido a um carro de som utilizado pelos portuários. Depois, eles foram para a Área Continental de Santos. A poucos metros do portão do terminal, os trabalhadores fizeram uma barricada com pedras para impedir a entrada de caminhões.

A Polícia Militar acompanhou a manifestação junto com a Força tática. As vias foram bloqueadas, houve congestionamento e uma longa fila de caminhões. A pedido da polícia, os manifestantes liberaram as pistas.

O impasse entre a categoria e a Embraport, sobre a utilização de mão de obra avulsa para as operações na empresa, acontece desde a inauguração do terminal portuário.

Durante o protesto desta terça-feira (24), os representantes dos Sindicatos dos Estivadores e dos Trabalhadores Portuários se reuniram com a Embraport na sede do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp). O presidente da Sopesp, Claudiomiro Machado, falou sobre o encontro. "Nós vamos continuar até o fim. Deixamos bem claro na mesa hoje que nós não vamos cansar. As manifestações vão continuar desse lado, do outro lado. Tudo o que for possível de ser feito, vai ser feito e nós não vamos parar", disse. "Queremos deixar bem claro que aceitamos a negociação, que queremos, mas de uma forma respeitosa, não dessa forma. Com certeza a posição que nós nos encontramos não seria também uma posição confortável para a empresa. Então, ela tem que rever isso", completou o presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva.

A Embraport disse que a Justiça do Trabalho de Santos confirmou o direito da empresa em não contratar mão de obra avulsa, já que é um terminal portuário privado. Mesmo assim, a Embraport continua negociando com os trabalhadores. A empresa ofereceu um acordo por 90 dias, dividindo a contratação entre o pessoal da CLT e os avulsos. No final do prazo, os trabalhadores avulsos seriam contratados pela Embraport.


G1 Santos


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