quinta-feira, 10 de julho de 2014

Com queda da exportação, grupo deve investir fora

Em meio às dificuldades de produzir no Brasil e de exportar mercadorias, a fabricante de sapatos Paquetá estuda ampliar seu parque fabril na República Dominicana a partir do próximo ano. A companhia, que também atua no varejo, esperava alavancar seus embarques para atingir a meta de um faturamento de R$ 5 bilhões em 2020 –hoje está ao redor de R$ 2,5 bilhões. "As vendas internacionais não estão alcançando os volumes que esperávamos", afirma o presidente do grupo, Adalberto Leist, referindo-se ao elevado custo Brasil de produção. "Também prevíamos que o dólar atingisse R$ 2,45, mas está em R$ 2,20." Desde o começo deste ano, as exportações caíram 8%. Nos anos 80, elas representavam cerca de 80% do faturamento do grupo. Hoje, correspondem a 13%. A planta da República Dominicana produz principalmente para os Estados Unidos. "Ela é pequena, buscamos prédios prontos para fazer a expansão", diz. Atualmente, a unidade fabrica cerca de dois milhões de pares por ano. A intenção é alcançar três milhões. Com sete plantas ao todo (além da fábrica na República Dominicana, há cinco no Brasil e uma na Argentina), a companhia tem capacidade de produzir 13 milhões de pares de sapato. Na Argentina, onde muitas companhias brasileiras enfrentam dificuldade por causa das medidas protecionistas do governo Kirchner, o grupo não tem problemas, de acordo com o executivo. "Lá, fabricamos produtos esportivos. A unidade se mantém bem e, com isso, conseguimos também enviar muitas mercadorias que não existem no país", acrescenta. "As vendas internacionais não estão alcançando os volumes que esperávamos. Os clientes estão reticentes quanto ao custo Brasil" Adalberto Leist, presidente do grupo. O índice que mede a confiança do consumidor americano se manteve estável em julho, pelo quarto mês consecutivo, de acordo com a consultoria Ipsos. O indicador variou de forma negativa apenas 0,5 ponto de junho para julho e atingiu 50,5 neste mês. A escala vai de 0 a 100 –quanto mais alto o valor, melhor o humor. A segurança dos americanos com o emprego é um dos principais motivos para o equilíbrio do nível de confiança dos consumidores. Em julho, apenas 29% dos entrevistados relataram que alguém em seu círculo de familiares ou amigos perdeu o emprego recentemente. Esse indicador tem registrado uma queda progressiva nos últimos meses, de acordo com a consultoria. Ainda é grande, porém, a parcela de americanos com receio de realizar gastos. Do total de mil consultados, 42% disseram que se sentem menos confortáveis para fazer uma grande compra, como a de um carro ou de uma casa, na comparação com seis meses atrás. Os setores de finanças e seguros respondem por metade dos casos de ataques cibernéticos no mundo, segundo relatório de serviços de segurança da IBM. Ataques contra a informação e a comunicação aparecem em terceiro lugar no ranking, com 18,6%. Entre as formas de invasão mais comuns, estão as feitas por softwares criados para usos mal intencionados e a varredura sustentada, uma atividade de reconhecimento projetada para coletar informações do alvo. Em 2012, o segmento mais visado por cibercriminosos foi o de manufatura, que teve uma taxa de incidência de ataques de 23,8%. O estudo analisou 133 países. José Luis Menghini, vice-presidente no Brasil da Impsa, empresa do mercado de energias renováveis, torce para que o jogo desta quarta-feira (9) entre Argentina e Holanda repita o resultado da final de 1978: 3 a 1. "Mas não tenho tanta certeza de que seja possível, acho que, com muita sorte, vamos ganhar de 1 a 0", afirma o argentino. Para a partida entre Brasil e Alemanha, ele prevê uma decisão nos pênaltis: "Com uma diferença de um gol para o Brasil." O executivo, porém, prefere não arriscar nenhum placar para a final. "Vamos esperar para ver como serão as semifinais", diz. Menghini diz que o Mundial não afetou muito os negócios da companhia. "Apenas nos dias de jogo do Brasil, a fábrica trabalhou até o meio-dia." 
Folha de São Paulo
08/07/2014

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