segunda-feira, 18 de agosto de 2014

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS REDUZEM NOVAMENTE PROJEÇÃO PARA CRESCIMENTO DA ECONOMIA


Analistas do mercado financeiro esperam por crescimento da economia cada vez menor. Pela 12ª semana seguida, houve redução na estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Desta vez, a projeção passou de 0,81% para 0,79%. Essa é a mediana das expectativas (desconsidera os extremos nas projeções) de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos.
Para 2015, a projeção para o crescimento do PIB segue em 1,2%. Para a produção industrial, a expectativa é de retração este ano, com projeção em 1,76%. Na semana passada, a estimativa de queda era 1,53%. No próximo ano, deve haver recuperação da produção industrial, com crescimento estimado em 1,7%.
Na última sexta-feira, o BC informou que a atividade econômica apresentou queda de 1,2% no segundo trimestre do ano, comparado com o período de janeiro a março deste ano. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é uma forma de avaliar a tendência do desempenho econômico. No final deste mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar o resultado do PIB do segundo trimestre do ano.
Enquanto piora a projeção para a atividade econômica, a expectativa do mercado financeiro para a inflação está recuando há cinco semanas seguidas. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 6,25%, contra 6,26% na pesquisa da semana passada. Para 2015, a estimativa também é 6,25%.
Mesmo com as estimativas menores, a projeção para a inflação ainda está longe do centro da meta (4,5%) e um pouco abaixo do limite superior (6,5%). Cabe ao BC perseguir essa meta de inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
A taxa básica de juros, a Selic - usada pelo BC para influenciar a economia e consequentemente, a inflação - deve fechar 2014 sem novas alterações, de acordo com as expectativas das instituições financeiras. Atualmente a Selic está em 11% ao ano. Já em 2015, as instituições financeiras alteraram a projeção para o final do período de 12% para 11,75%. A expectativa para a Selic em 2015 havia permanecido inalterada por 11 semanas consecutivas.
Na pesquisa do BC também está a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que passou de 5,39% para 5,38%, este ano, e de 5,08% para 4,91%, em 2015. A estimativa para o IGP-M passou de 4,05% para 3,98%, este ano, e de 5,60% para 5,59%, em 2015. A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 3,98% para 3,89% neste ano, e segue em 5,50%, em 2015.

Fonte: Agência Brasil
18/08/2014

4 comentários:

  1. Os únicos destaques foram os setores de alimentos e bebidas que conseguiram se sobre sair, os demais setores precisam urgente se recuperar

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  2. Lendo a notícia fiquei preocupada, pois já ouvi falar que os dados referentes as projeções do PIB sempre são lançados em maior valor. Porque, o país deve se mostrar atrativo, não pessimista, mostrar viabilidade para investimentos, realmente chamar os olhos dos investidores para si próprio. E no texto podemos observar que os analistas esperam crescimento menor, de 0,81% para 0,79%. Portanto, os valores já caíram! Isso mostra que, infelizmente, não há número que consiga esconder o decréscimo brasileiro.

    Núbia Kalichak/ 4°comex/ manhã/ Fatec ZL/ sala 108

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  3. Há tempos a projeção de nosso PIB só vem a cair e considerando que 2014 tem sido um ano complicado, devido à copa do mundo e eleições, não poderíamos imaginar que seria diferente. A indústria já considera este como um ano perdido, porém é quase que inadmissível que um país com a capacidade produtiva e porte do Brasil tenha uma projeção de crescimento do PIB de 0,79%, isso mostra um desenvolvimento quase nulo de nossa economia e infelizmente não podemos esperar um crescimento considerável para o próximo ano.

    Aline Siqueira, 4º comex - manhã

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  4. Incompetência somada a má vontade politica estão levando nosso país para o buraco.
    Apesar de estar evidente nos números, que a economia desse país não está nada bem,o governo continua subestimando seu povo e tentando criar uma utopia econômica.

    Fernando Agostinho - 4º Comex / Manhã

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