Analistas do mercado financeiro esperam por crescimento da economia cada vez menor. Pela 12ª semana seguida, houve redução na estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Desta vez, a projeção passou de 0,81% para 0,79%. Essa é a mediana das expectativas (desconsidera os extremos nas projeções) de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos.
Para 2015, a projeção para o crescimento do PIB segue em 1,2%. Para a produção industrial, a expectativa é de retração este ano, com projeção em 1,76%. Na semana passada, a estimativa de queda era 1,53%. No próximo ano, deve haver recuperação da produção industrial, com crescimento estimado em 1,7%.
Na última sexta-feira, o BC informou que a atividade econômica apresentou queda de 1,2% no segundo trimestre do ano, comparado com o período de janeiro a março deste ano. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é uma forma de avaliar a tendência do desempenho econômico. No final deste mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar o resultado do PIB do segundo trimestre do ano.
Enquanto piora a projeção para a atividade econômica, a expectativa do mercado financeiro para a inflação está recuando há cinco semanas seguidas. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 6,25%, contra 6,26% na pesquisa da semana passada. Para 2015, a estimativa também é 6,25%.
Mesmo com as estimativas menores, a projeção para a inflação ainda está longe do centro da meta (4,5%) e um pouco abaixo do limite superior (6,5%). Cabe ao BC perseguir essa meta de inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
A taxa básica de juros, a Selic - usada pelo BC para influenciar a economia e consequentemente, a inflação - deve fechar 2014 sem novas alterações, de acordo com as expectativas das instituições financeiras. Atualmente a Selic está em 11% ao ano. Já em 2015, as instituições financeiras alteraram a projeção para o final do período de 12% para 11,75%. A expectativa para a Selic em 2015 havia permanecido inalterada por 11 semanas consecutivas.
Na pesquisa do BC também está a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que passou de 5,39% para 5,38%, este ano, e de 5,08% para 4,91%, em 2015. A estimativa para o IGP-M passou de 4,05% para 3,98%, este ano, e de 5,60% para 5,59%, em 2015. A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 3,98% para 3,89% neste ano, e segue em 5,50%, em 2015.
Fonte: Agência Brasil
18/08/2014
Os únicos destaques foram os setores de alimentos e bebidas que conseguiram se sobre sair, os demais setores precisam urgente se recuperar
ResponderExcluirLendo a notícia fiquei preocupada, pois já ouvi falar que os dados referentes as projeções do PIB sempre são lançados em maior valor. Porque, o país deve se mostrar atrativo, não pessimista, mostrar viabilidade para investimentos, realmente chamar os olhos dos investidores para si próprio. E no texto podemos observar que os analistas esperam crescimento menor, de 0,81% para 0,79%. Portanto, os valores já caíram! Isso mostra que, infelizmente, não há número que consiga esconder o decréscimo brasileiro.
ResponderExcluirNúbia Kalichak/ 4°comex/ manhã/ Fatec ZL/ sala 108
Há tempos a projeção de nosso PIB só vem a cair e considerando que 2014 tem sido um ano complicado, devido à copa do mundo e eleições, não poderíamos imaginar que seria diferente. A indústria já considera este como um ano perdido, porém é quase que inadmissível que um país com a capacidade produtiva e porte do Brasil tenha uma projeção de crescimento do PIB de 0,79%, isso mostra um desenvolvimento quase nulo de nossa economia e infelizmente não podemos esperar um crescimento considerável para o próximo ano.
ResponderExcluirAline Siqueira, 4º comex - manhã
Incompetência somada a má vontade politica estão levando nosso país para o buraco.
ResponderExcluirApesar de estar evidente nos números, que a economia desse país não está nada bem,o governo continua subestimando seu povo e tentando criar uma utopia econômica.
Fernando Agostinho - 4º Comex / Manhã