O especialista em regulação de transportes aquaviários da Unidade Regional de Porto Alegre, José Allama, representou a Agência no XXIII Congresso da Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), que aconteceu de 26 a 29 de agosto, em Puerto Iguazú, na Argentina.
O encontro contou com a participação de representantes de 16 países das três Américas. O governo brasileiro foi representado pelo secretário-executivo da Secretaria de Portos, Antônio Henrique Silveira. Allama falou no painel "Hidrovias e Portos Fluviais como ferramentas de conectividade e desenvolvimento regional".
Na parte acadêmica, o tema central de debates foi "a integração hemisférica dos portos latino-americanos como chave para o desenvolvimento regional", com abordagem de diversos enfoques e análises do papel das instalações portuárias latinas na integração do hemisfério e suas conexões com os demais continentes.
"Vários painéis, com a participação de representantes de diversos países, discutiram temas como a economia mundial e seu impacto no negócio portuário internacional; os portos latino-americanos e sua integração continental e mundial; os portos argentinos e sua integração com a América Latina e o mundo; estratégias de sustentabilidade ecológica de operadores portuários na AL; e a agenda portuária para integração econômica e segurança global", relatou o especialista em regulação da ANTAQ.
Neste ano, a AAPA priorizou a discussão de temáticas relacionadas com hidrovias e portos fluviais, tendo em vista a sua importância para as economias de muitas nações do hemisfério ocidental. Assim, no segundo dia do evento, foram apresentados dois painéis sobre o tema "As hidrovias e os portos fluviais como ferramentas de conectividade de desenvolvimento regional". Participaram conferencistas e mediadores da França, Colômbia, Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil.
Allama estruturou sua palestra em cinco blocos: a necessidade de ruptura dos bloqueios mentais (fator cultural) que impedem a adoção de um novo modelo para o setor aquaviário; os principais números do Brasil, fatos e tendências; uma visão sobre a ANTAQ, estrutura, objetivos e competências; razões para o uso da hidrovia, dimensões no Brasil e potencial a ser utilizado; e principais obstáculos brasileiros e perspectivas.
Fonte: Agência Nacional de Transportes Aquaviários
08/09/2014
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