sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Exportação de grãos da Argentina é paralisada por greve na alfândega


As exportações de grãos e seus derivados da Argentina foram paralisadas nesta quinta-feira (18) devido a uma greve nacional de quatro dias iniciada por trabalhadores alfandegários, que exigem melhores salários, disse que a Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM, na sigla em espanhol). O protesto do Sindicato Único Aduaneiro da Argentina ocorre num momento em que os agricultores argentinos continuam a enviar grandes quantidades diárias de soja e milho para portos do país, visando às exportações. A Argentina é um dos principais exportadores de alimentos. Com uma alta taxa de inflação, que analistas estimam que poderia chegar a 40% este ano, as greves para reivindicar salários tornaram-se comuns no setor de exportação agrícola, causando sucessivos atrasos nos embarques de produtos. "Não há atividade nos portos de grãos. Tudo o que é exportação e importação pelo oceano vai esperar quatro dias", disse Guillermo Wade, gerente da CAPyM. A Argentina é o principal fornecedor mundial de óleo e farelo de soja. Também é o quarto exportador global de milho. O protesto dos trabalhadores aduaneiros afeta particularmente a zona portuária de Rosário, que inclui os distritos de San Lorenzo, Puerto General San Martín e Timbúes, por onde são embarcados cerca de 80% das exportações agrícolas do país.
G1
19/09/2014

Um comentário:

  1. Greves são algo prejudicial em qualquer setor, este em particular na Argentina pode causar um efeito dominó. Pois essas cargas que ficam paradas nos portos atrasam a exportação, prejudicam os seus produtores, compradores e até mesmo é prejudicial economicamente ao país. Acredito que todos tem o direito de reivindicar os seus direitos, porém é preciso ver a forma para ser feita pois as vezes pode prejudicar a sí mesmo.
    Maraísa Cavalcante - Fatec ZL - 4° Comex Manhã

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