A política agressiva de controle de preços da Arábia Saudita já pesa na conta de produtores de petróleo de alto custo. O xisto norte-americano e o pré-sal brasileiro vêm se tornando cada vez menos atrativos para o investidor com o derretimento das cotações.
"O break even do pré-sal é muito mais alto do que de produtores do Oriente Médio, por exemplo. Por ora, o mercado do petróleo vai dar um passo para trás e as perfurações vão cair", afirma a gerente do centro de excelência em óleo e gás da Deloitte do Brasil, Juliana Sardinha.
Com o avanço dos preços do barril de petróleo há alguns anos, muitos países viram espaço para investir na produção da commodity, principalmente óleo não-convencional, como é o caso do shale gas, nos EUA, e o pré-sal brasileiro.
Mas no fim do ano passado, membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiram manter os níveis de produção em alta para derrubar as cotações e, consequentemente, tirar do mercado os produtores de maior custo, conforme noticiado pelo jornal DCI.
Fonte: Diário do Comércio e Indústria
01/10/15
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