A perspectiva de queda da demanda por aço no mundo não deve ser suficiente para aliviar a pressão sobre os preços. A conjuntura global de sobrecapacidade será um fator adicional para as siderúrgicas brasileiras, que tentam sobreviver em meio à crise no País.
"Como o mercado doméstico está ruim, as usinas estão tentando exportar. Mas a demanda global segue em queda e o excesso de capacidade impede uma recuperação consistente dos preços", afirma o analista da LCA Consultores, Wermeson França.
Ele observa que o ambiente para as siderúrgicas no País vai continuar extremamente acirrado. "Os principais setores demandantes estão muito ruins e, apesar das diversas paralisações de equipamentos, os estoques se mantêm altos", acrescenta.
Segundo projeção da Associação Mundial do Aço (Worldsteel Association, na sigla em inglês), divulgada na semana passada, a demanda em 2016 deve recuar 0,8% sobre o ano passado, para 1,4 bilhão de toneladas, conforme noticiado pelo jornal DCI.
Fonte: DCI
Data de publicação: 18/04/2016
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