Baixo consumo e burocracia travam expansão nos mercados de pescado
Se as estimativas mais recentes da FAO se confirmarem, o Brasil será o país com a maior expansão vista no mundo, até 2025, na oferta de pescados. Só pelo tamanho da costa marítima e a dimensão dos rios nacionais, não é difícil de acreditar nesta possibilidade, mas muitos entraves estão no meio do caminho.
Para a entidade internacional, de acordo com o relatório "O Estado Mundial da Pesca e Aquicultura 2016 (Sofia)", a produção pesqueira tende a chegar a 1,9 milhão de toneladas, contra a média de 1,3 milhão observada entre 2013 e 2015, ganho de 48,6%. Nos próximos nove anos, a aquicultura (que compreende todas as criações aquáticas em cativeiro) passará de 560 mil toneladas para 1,145 milhão.
Ontem, representantes de todos os elos da cadeia se reuniram na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em função da 'Semana do Peixe' que, apesar do nome, teve início no dia 1º e vai até o dia 15 deste mês. Entre diversas demandas, dois gargalos faziam parte do consenso: falta estrutura normativa para reduzir a burocracia da cadeia e baixar custos de produção - passando por questões tributárias e no licenciamento ambiental; e o consumidor final não sabe o que compra e não compra (mais) porque não sabe, conforme noticiado pelo jornal DCI.
Fonte: DCI
Data de publicação: 09/09/2016
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