A 2ª edição da obra O Fator China e o Novo Normal, de Henry Uliano Quaresma, foi lançada em São Paulo, nesta terça-feira, 22/11. Em palestra para o público presente, Quaresma falou sobre as oportunidades que podem surgir para o Brasil neste novo cenário da economia chinesa.
Segundo o autor, a temática do livro reflete a necessidade percebida entre empresários. Embora a China seja pauta de todos os veículos do mundo, a questão cultural, as tendências sociais e todos os fatores que podem interferir no processo de negociação ainda são desconhecidos por muitos.
Quaresma explicou que o título da nova edição, "o Novo Normal", faz uma referência ao momento de turbulência pelo qual passa o país asiático. É nesse contexto que o autor busca orientar sobre as ameaças e oportunidades que as empresas brasileiras podem encontrar na China.
Ele citou durante a palestra que a nova normalidade tem foco na integração financeira, nas aquisições do exterior e do mercado doméstico e, fundamentalmente, na geração de consumo, o que abre perspectivas para aumentar as vendas ao país.
Entre os setores com boas oportunidades para investimentos destacou aqueles ligados à tecnologia da informação, a produtos que possam gerar economia de energia e todos os que incluem energia limpa e renovável. Também a bioagricultura, o setor de logística e suprimentos, os produtos de luxo e o comércio eletrônico devem estar no foco de quem pretende investir por lá. Segundo dados apresentados pelo autor, a China importa 70% dos produtos de luxo que consome.
"As perspectivas são incertas. Há muitas variáveis em questão. O detalhamento [da negociação] somos nós quem vamos construir; daí a importância de entender o processo que o país passa e estabelecer um plano e estratégia para negociar", concluiu.
O livro versa sobre a quantidade de conexões existentes nas diversas áreas da economia mundial, que se ligaram e passaram a ser influenciadas pelo que ocorre internamente no país asiático, ao que apresenta como o Fator China. Também apresenta ensinamentos sobre questões culturais e sociais e aborda como realizar as negociações.
Fonte: Aduaneiras
Data da Publicação: 23/11/2016
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