Brasil e México avaliam nesta sexta-feira ampliação do comércio bilateral
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, analisa hoje (24), em reunião com o secretário de Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, as negociações comerciais entre os dois países. Um dos principais itens da pauta é aprofundar o Acordo de Complementação Econômica nº 53, que regula grande parte do comércio entre o Brasil e o México.
O objetivo dos dois lados é liberalizar ainda mais as trocas entre os dois países, colaborando para o crescimento econômico e a criação de mais e melhores empregos para mexicanos e brasileiros.
Também estará na pauta do encontro o processo de aproximação entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, integrada pelo México, Chile, a Colômbia e o Peru. Os dois blocos buscam fortalecer o diálogo e facilitar os fluxos de comércio e investimentos.
Os dois chanceleres tratarão ainda de possibilidades de incorporação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 às estratégias de cooperação técnica entre o Brasil e o México e com terceiros países.
O intercâmbio bilateral totalizou US$ 7,34 bilhões em 2016, quando o México foi o oitavo parceiro comercial do Brasil. Os produtos industrializados representaram 94% do intercâmbio comercial.
O Brasil é um dos maiores investidores latino-americanos no México e o principal destino dos investimentos produtivos do México na América Latina.
Fonte:Agência Brasil
Data de publicação:24/11/2017
Nesta notícia vemos que Brasil e México se reúnem para discutir, entre outros assuntos, o aprofundamento do ACE N°53 e a aproximação do Mercosul com a Aliança do Pacífico. Liberalizar as trocas entre os países também parece ser o objetivo do encontro, o que considero muito importante para o Brasil, visto que o México hoje já é o nosso oitavo principal parceiro comercial, e esta relação pode ser ainda mais explorada em um ganha-ganha para ambos os lados.
ResponderExcluirMelinda Rodrigues
Apesar do título da notícia, que sugere que o Brasil estaria perdendo espaço no comércio global por falta de acordos internacionais, esta redução na nossa participação estaria ligada também a diversos outros fatores: baixo número de empresas exportadoras, custo do transporte e tarifas de portos e aeroportos, indústria voltada ao mercado interno, falta de abertura comercial, dificuldades em importar - o que faz com que a indústria não tenha competitividade para exportar, etc. A notícia cita o exemplo da Embraer, que é uma grande exportadora de produtos de alto valor agregado, mas apenas porque tem vários benefícios na importação, o que garante sua competitividade no cenário mundial.
ResponderExcluirMelinda Rodrigues
Interessante observar o interesse de ambos países, que trará grandes vantagens para eles próprios;
ResponderExcluirO Brasil e o México podem se tornar ainda mais aliados com esse possível abrir de portas, para futuros novos acordos.
Que seja um investimento e troca de produtos de ambas partes, favorecendo os dois envolvidos nesta ampliação do comércio bilateral.
Gabriella Barbosa - 1722813
Podemos ver que em 2016, o México foi o oitavo parceiro comercial, tendo 94% do intercâmbio comercial. A ampliação do acordo entre os países, trará um aumento para a economia de cada um, além de proporcionar novos e melhores empregos.
ResponderExcluirPriscila Gonçalves - Comex FMU - 1° Sem noturno