terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Bpara o fortalecimento da América Latina, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório divulgado nesta segunda-feira. O FMI melhorou sua perspectiva para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano e no próximo, respectivamente a 1,9 e 2,1 por cento, segundo o documento "Perspectiva Econômica Global". Em outubro, o FMI via alta de 1,5 e 2 por cento. Houve também melhora nas contas para 2017, com o Fundo passando a ver expansão de 1,1 por cento no ano passado, sobre 0,7 por cento em outubro. "Essa mudança reflete principalmente cenário melhor para o México, beneficiado pela maior demanda dos Estados Unidos, e recuperação mais firme no Brasil", apontou o FMI em seu relatório, citando ainda preços mais fortes das commodities e condições melhores de financiamento em exportadores desses produtos. Mesmo assim, o Brasil crescerá muito menos do que o resto do mundo. O FMI calcula que a economia global vai ter expansão de 3,9 por cento tanto em 2018 quanto em 2019, com boas surpresas na Europa e na Ásia, além do impulso com a reforma tributária dos Estados Unidos. Comparado com o desempenho dos países emergentes e em desenvolvimento, o resultado do Brasil fica ainda pior. Para esse grupo, o FMI projeta expansão de 4,9 por cento em 2018 e 5 por cento em 2019. A expectativa do FMI agora é de que a América Latina e o Caribe tenham crescido 1,3 por cento em 2017, acelerando a 1,9 e 2,6 por cento nos dois anos seguintes. Antes as projeções eram de expansão de 1,2; 1,9; e 2,4 por cento. Mesmo com a melhora nas estimativas, a visão do FMI para o Brasil é mais pessimista do que de economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central. No levantamento, que ouve semanalmente uma centena de economistas, as projeções são de crescimento de 2,7 e 2,99 por cento do PIB neste ano e em 2019. DCI


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Em três semanas do mês de janeiro, balança comercial acumula superávit de US$ 1,837 bilhão

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 345 milhões na terceira semana de janeiro. O valor é resultado de exportações no valor de US$ 3,766 bilhões e importações de US$ 3,422 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 10,840 bilhões e as importações, US$ 9,003 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,837 bilhão. A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 753,3 milhões, 4,2% abaixo da média de US$ 786 milhões até a 2ª semana, em razão da queda nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-4,9% em razão de ferro-ligas, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido e semimanufaturados de ferro e aço), básicos (-4,5% por conta de petróleo em bruto, milho em grão, farelo de soja, soja em grão e minério de cobre) e manufaturados (-3,8% em razão, principalmente, de torneiras, válvulas e partes, motores e turbinas para aviação, tubos de ferro fundido e tubos flexíveis de ferro e aço). Do lado das importações, houve crescimento de 10,4% na média da 3ª semana (US$ 684,3 milhões) comparada com a média até a 2ª semana (US$ 620,1 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, siderúrgicos e filamentos e fibras síntéticas e artificiais. Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de janeiro de 2018 (US$ 774,3 milhões) com a de janeiro de 2017 (US$ 677,6 milhões), houve crescimento de 14,3%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (+17,8%, por conta de máquinas e aparelhos para terraplanagem, torneiras, válvulas e partes, tubos flexíveis de ferro e aço e motores e turbinas para aviação); básicos (+15,3% por conta, principalmente, de petróleo em bruto, milho em grão, soja em grão, algodão em bruto e fumo em folhas); e semimanufaturados (+4,4% por conta de celulose, semimanufaturados de ferro e aço, alumínio em bruto, catodos de cobre e ferro fundido). Nas importações, a média diária até a 3ª semana de janeiro de 2018 (de US$ 643,1 milhões) ficou 16% acima da média de janeiro de 2017 (US$ 554,4 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (+56,8%), combustíveis e lubrificantes (+43,9%), veículos automóveis e partes (+42%), plásticos e obras (+29,1%) e equipamentos elétricos e eletrônicos (+19,8%).Comex do Brasil 22.01.2018

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