quinta-feira, 19 de abril de 2018

Balança comercial tem superávit de US$ 1,829 bilhão na segunda semana de maio, diz o MDIC




A balança comercial brasileira acumulou um suprávit de US$ 1,829 bilhão na segunda semana de abrl, segundo dados divulgados hoje (16) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).O saldo resultou de exportações no valor de US$ 5, 244 bilhões e importações no montante de US$ 3,415 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 64,173 bilhões e as importações, US$ 46,897 bilhões, com saldo positivo de US$ 17,276 bilhões. 





Semana
A média das exportações da segunda semana chegou a US$ 1,048 bilhão, 14,9% acima da média da primeira semana (US$ 912,5), em razão do aumento nas exportações de produtos básicos (44,7%, por conta de magnésia calcinada, petróleo em bruto, minério de cobre, fumo em folhas e farelo de soja). Já as vendas de produtos semimanufaturados tiveram queda (-25,5%, em função de óleo de soja em bruto, ferro fundido bruto e ferro spiegel, açúcar em bruto, ouro em formas semimanufaturadas e celulose). Também caíram as exportações de manufaturados (-6,1%, em razão de gasolina, etanol, motores e turbinas de aviação, motores, geradores e transformadores elétricos e óxidos e hidróxidos de alumínio). Nas importações, houve aumento de 11,5% sobre igual período comparativo (média da segunda semana, de US$ 683,0 milhões, sobre a média da primeira semana, de US$ 612,7 milhões), explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com cereais e produtos da indústria de moagem, adubos e fertilizantes, combustíveis e lubrificantes, químicos orgânicos e inorgânicos e equipamentos mecânicos.

Mês
No mês, as exportações somaram US$ 9,806 bilhões e as importações, US$ 6,478 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,328 bilhões. Nas vendas externas, comparadas as médias até a segunda semana de abril de 2018 (US$ 980,6 milhões) com a de abril de 2017 (US$ 982,2 milhões), houve queda de 0,16%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-4,2%, por conta de tubos flexíveis de ferro e aço, hidrocarbonetos e derivados, açúcar refinado, automóveis de passageiros e óxidos e hidróxidos de alumínio).  Já as vendas de produtos básicos tiveram aumento (2,7%, por conta de bovinos vivos, petróleo em bruto, fumo em folhas, minério de cobre e carne bovina) e de produtos semimanufaturados (2%, por conta de alumínio em bruto, ferro fundido bruto e ferro spiegel, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas e celulose). Em relação a março deste ano, houve crescimento de 2,5%, por conta do aumento nas vendas de produtos básicos (8,9%), enquanto que caíram as vendas de produtos manufaturados (-4) e semimanufaturados (-0,9%). Nas importações, a média diária até a segunda semana de abril de 2018 (US$ 647,8 milhões) ficou 8,8% acima da média de abril de 2017 (US$ 595,4 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com bebidas e álcool (105,6%), equipamentos mecânicos (42%), veículos automóveis e partes (41,3%), siderúrgicos (34,6%) e químicos orgânicos e inorgânicos (9,5%). Na comparação com março deste ano, houve queda nas importações de 1,5%, pelas diminuições em aeronaves e peças (-33%), combustíveis e lubrificantes (-29,5%), farmacêuticos (-7,2%), instrumento de ótica e precisão (-5,6%) e químicos orgânicos e inorgânicos (-3,7%). Comex do Brasil

Fonte:Associação de Comércio Exterior do Brasil - AEB

Data: 17/04/2017

Um comentário:

  1. Os produtos que mais influenciaram para a obtenção desse resultado foram os bovinos vivos, petróleo em bruto, fumo em folhas, minério de cobre e carne bovina. Mantendo o saldo a nosso favor.

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