quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Reunião na ANTAQ discute desestatização da Codesa


Reunião na ANTAQ discute desestatização da Codesa




Representantes da ANTAQ, da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura e consultores se reuniram, na sede da Agência, em Brasília, para discutir o plano de desestatização da autoridade portuária capixaba, estatal que administra os portos de Vitória, Vila Velha e de Barro do Riacho.

Nessa reunião, que foi uma continuidade do primeiro encontro ocorrido em 9 de setembro no Ministério da Infraestrutura, foram apresentados alguns tópicos de discussão para que o projeto de desestatização avance. Entres os pontos levantados durante o encontro estão aqueles que tratam sobre o tipo de serviço público a ser prestado pela concessionária; quem serão os usuários de forma direta do serviço público dentro dos limites da poligonal do porto organizado a ser concessionado; como a ANTAQ regulará o relacionamento entre os atores do processo; a possibilidade de haver um Conselho de Autoridade Portuária (CAP); a modicidade tarifária; a composição tarifária; a expansão portuária; e sobre os arrendamentos.
O diretor-geral da ANTAQ, Mário Povia, disse que essa reunião é ainda um brainstorming, ou seja, uma etapa em que as ideias são desenvolvidas e as informações são agrupadas para que se alcance o objetivo da melhor maneira possível, no caso a desestatização da Codesa. Povia reiterou que "a ANTAQ só irá regular o que for essencial ser regulado. E isso não é negligência. Exigiremos sempre a prestação do serviço adequado, oferecendo segurança jurídica ao mercado. Nesse projeto de desestatização, estaremos alinhados com o Ministério da Infraestrutura e com o Ministério da Economia".
A previsão é que as alternativas de modelo para a desestatização da Codesa a serem implantadas sejam apresentadas para decisão dos ministros no primeiro semestre de 2020 e que o leilão seja realizado em 2021. O BNDES será o responsável por conduzir os estudos de viabilidade do ativo com a supervisão dos Ministérios da Infraestrutura e Economia, ANTAQ e PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).

Fonte: Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ
Data de publicação:24/09/2019


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