quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
PIB paulista cresceu 1,3% no ano de 2012, diz Seade
Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo cresceu 1,0% do terceiro para o quarto trimestre de 2012 e, com isso, acumulou expansão de 1,3% no ano passado, informou a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). Na comparação do último trimestre de 2012 com o mesmo período de 2011, o crescimento foi de 2,6%. A instituição avalia que este último dado "demonstra tendência de retomada de crescimento da economia do Estado". Em 2011, o PIB paulista cresceu 2,2% e, em 2010, havia chegado a 7,9%.
De acordo com a Fundação Seade, a expansão da economia paulista no ano passado foi puxada pelo desempenho do setor de serviços, que teve crescimento de 2,2%, e da agropecuária (1,4%). A indústria, por sua vez, registrou queda de 1,9%. Com relação apenas ao último trimestre, o resultado do PIB paulista foi influenciado pelo crescimento da indústria, de 1,6%, e dos serviços, de 0,5%. Na outra ponta, o setor agropecuário recuou 4,0%.
Setores
No ano, a queda de 3,7% na indústria de transformação teve grande peso para o desempenho do setor industrial. O Seade destacou o subsetor de material eletrônico e equipamentos de comunicação, que "atingiu piso histórico, bastante afetado pelas importações no segmento". Já o resultado de veículos automotores ficou prejudicado pela menor produção de caminhões e redução de investimentos - este último fator prejudicou também o desempenho dos segmentos de máquinas e equipamentos e de máquinas para escritório e equipamentos de informática. A instituição destacou ainda o crescimento de 1,5% na construção civil, com expansão de 3,2% na produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana.
Já no setor de serviços o desempenho do ano no Estado de São Paulo foi puxado pela evolução, de 6,5%, no subsetor comércio e serviços de manutenção e reparação, seguido por transportes, armazenagem e correio (3,1%) e demais serviços (1,0%). Em agropecuária, a expansão refletiu o aumento de 4,6% na produção de cana-de-açúcar, com contribuição positiva também do café (37%).
Fonte: AE
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