quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Taxa de ocupados diminui no ABC
Embora o desemprego tenha se mantido praticamente estável entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano, o índice de ocupados na região diminuiu, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), em parceria com o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, divulgada nesta quarta-feira (27).
O número de ocupados em janeiro foi 1,244 milhão, nove mil a menos do que os 1,253 milhão registrados em dezembro do ano passado, o que significa uma queda de 0,7%. O setor de serviços puxou a queda, com a eliminação de 22 mil postos de trabalho (3,4% a menos) em um mês, embora os setores de Comercio e Reparação de Veículos e Indústria de Transformação tenham compensado levemente, aumentando 5,9 % e 3,1% respectivamente, e criando juntos 22 mil postos de trabalho.
“A indústria não vinha criando postos, mas com o esgotamento dos estoques, há criação de vagas, além da expectativa de que a economia será retomada neste ano”, analisa Ana Maria Belavenuto, economista e técnica do Dieese.
A diminuição dos ocupados segue a tendência observada desde outubro de 2012, quando houve uma queda de 22 mil postos, e a partir daí formou uma linha decrescente. O mesmo aconteceu com a taxa da População Economicamente Ativa (PEA), que acompanhou o declínio de nove mil pessoas, passando de 1.382 para 1.373.
“O número de trabalhadores que saíram do mercado de trabalho impactou na taxa de ocupados, já que o desemprego se manteve estável”, explica Belavenuto. O número de desempregados registrado em janeiro deste ano foi 129 mil, idêntico ao dado observado em dezembro.
Expectativa
A economista ainda explica que a projeção para o ano depende do Produto interno Bruto do País. “Há correlação positiva entre o PIB e o mercado de trabalho. Se o PIB crescer 4%, a taxa de desemprego vai diminuir. Mas se o crescimento for de até 3%, podemos esperar que o desemprego aumente um pouco”, projeta Ana Maria Belavenuto e completa que para a concretização da expectativa, é importante que o consumo das famílias de mantenha crescendo. A economista ainda cita influências de políticas macroeconômicas e investimento em infraestrutura, que criaria empregos nos setores de serviços e construção civil.
Rendimento médio
O rendimento médio do trabalhador assalariado subiu de novembro para dezembro do ano passado no ABC. O aumento foi de R$ 1.965 em novembro para R$ 1.999 em dezembro. Já comparado com dezembro de 2011, o rendimento subiu R$ 175 para o trabalhador assalariado.
Fonte: reporterdiario.com.br
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário