Após dois superávits consecutivos, a balança comercial teve
déficit de US$ 47 milhões na terceira semana de maio. No mês de maio, o saldo
acumulado está positivo em US$ 1,057 bilhão, em função do resultado das duas
primeiras semanas. Em abril, a balança registrou déficit recorde de US$ 994
milhões, o maior para o período desde 1959.
O saldo negativo semanal foi resultado de importações de US$
5,168 bilhões e exportações de US$ 5,121 bilhões. No acumulado do mês, as
vendas externas superaram as compras. Enquanto as primeiras somaram US$ 12,709
bilhões, as compras do Brasil no exterior ficaram em US$ 11,652 bilhões. As
informações foram divulgadas ontem, 20, pelo MDIC (Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
A média diária das exportações na terceira semana deste mês
somou US$ 1,024 bilhão, 5,5% abaixo da média de US$ 1,084 bilhão até a segunda
semana. Já as importações atingiram US$ 1,034 bilhão, 11,6% superiores às da
primeira semana, conforme a média diária. Segundo o ministério, a elevação nos
gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e automóveis
contribuíram para a alta das importações no período.
O ministério alega que a demanda doméstica de combustíveis e
o registro tardio de importações feitas pela Petrobras em 2012 contribuíram
para o rombo das exportações no mês passado. Segundo o órgão, a perspectiva em
maio seria de recuperação. Ainda de acordo com o ministério, a balança
encerrará 2013 superavitária e com exportações em um patamar elevado. Não foi
fixada uma meta.
Fonte: Guia Marítimo
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