segunda-feira, 13 de maio de 2013
PRESIDENTE DA CNI ANUNCIA MAPA ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA 2013-2022
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, anunciou nesta segunda-feira (13) o lançamento do Mapa da Indústria 2013-2022, documento que define o papel do setor produtivo brasileiro no desenvolvimento econômico e social do país no período.
Andrade falou aos mais de dois mil empresários brasileiros e alemães presentes ao evento que a experiência industrial germânica foi uma das bases para o desenvolvimento do mapa estratégico, que será divulgado na próxima semana. "Torna-se imperativo espelhar-se na experiência da Alemanha, que tem como símbolos a forte indústria e a alta competitividade", disse o presidente da CNI.
Andrade ressaltou também a importância de parcerias firmadas pelos dois países. Uma delas, construída entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Instituto Fraunhofer, instituição alemã especializada em transferência de tecnologia, para o desenvolvimento de 23 institutos de inovação no Brasil. Esses centros funcionarão como pólos de pesquisa e de serviços para empresas brasileiras em diversas especialidades, como microeletrônica, tecnologia da informação e automação, entre outras. "O Brasil busca atuar sobre essa agenda e tornar-se competitivo não mais pela mão de obra barata, mas, sim, pela capacitação e inovação", afirmou Andrade.
Para incentivar a discussão entre setor privado e governo em torno da inovação, a CNI organizou a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), fundamental para a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Emprapii), que deverá ser formalizada no próximo mês. A empresa funcionará como fomentadora da inovação nas empresas.
Também participaram da abertura do 31º EEBA os presidentes da congênere da CNI na Alemanha, a BDI, Ulrich Grillo, e o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff. Grillo ressaltou as dificuldades do Brasil de superar os problemas de infraestrutura, mas disse acreditar que o país está no caminho certo. E ofereceu ajuda. "Certamente há muito o que fazer e a Alemanha tem grandes empresas especializadas em infraestrutura", destacou. Paulo Skaff lembrou que o estado de São Paulo é o maior parque industrial germânico fora da Alemanha, com mais de 900 empresas.
Fonte: Confederação Nacional da Indústria
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário