Após 10 anos congeladas, tarifas do Porto serão reajustadas em 31,7%
As tarifas do Porto de Santos, que estavam congeladas há 10 anos, serão reajustadas em 31,7% nos próximos dias. A informação é da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), órgão regulador do setor, que aprovou o aumento na última segunda-feira e deve publicar uma resolução autorizando a correção entre amanhã e terça-feira. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Autoridade Portuária, que enfrenta uma crise financeira, aguarda apenas esse documento para implantar "de imediato" os novos valores.
O índice será aplicado em todas as tarifas da Codesp, cobradas tanto pela utilização da infraestrutura aquaviária (taxas pelo uso do canal do estuário e dos berços de atracação e que custeiam os serviços de dragagem e sinalização náutica) e da infraestrutura terrestre (o sistema ferroviário e rodoviário do cais) do Porto, como pelos serviços prestados pela companhia a navios e terminais, como o abastecimento de energia elétrica (cujos valores estão sem reajuste a 19 anos), o fornecimento de água e tratamento de esgoto.
A aprovação do aumento foi comemorada pelo presidente da Codesp, Angelino Caputo e Oliveira, há um ano a frente da empresa. A correção tarifária era sua principal estratégia para combater a atual crise financeira da companhia, como revelou em entrevista exclusiva a A Tribuna publicada em 27 de março passado. Por isso mesmo, ele promete corrigir os valores "de imediato".
Os problemas de caixa da Docas começaram no ano passado, com a queda em suas receitas - uma consequência da redução de 2,6% na movimentação do Porto, reflexo da desaceleração da própria economia brasileira - e o aumento de suas despesas. Com isso, o lucro da Autoridade Portuária caiu 84,78%, indo de R$ 142,31 milhões para R$ 21,66 milhões em 2014. Segundo Caputo, havia o risco de a empresa entrar no vermelho até o final deste semestre se nenhuma medida fosse tomada.
Para melhorar a saúde financeira da Codesp, o presidente cortou várias despesas - os únicos gastos preservados foram os da dragagem - e retomou as negociações com a Secretaria dos Portos (SEP) para o reajuste das tarifas.
O reajuste ajudará a Docas a enfrentar essa crise, destacou o ministro dos Portos, Edinho Araújo, em nota divulgada na tarde de ontem. "A adequação da tabela de tarifas do Porto de Santos, autorizada pela Antaq, visa corrigir a defasagem dos últimos anos e, assim, reequilibrar o controle financeiro da administração portuária", disse o titular da SEP.
Agência reguladora do setor portuário, a Antaq é responsável por definir o índice de aumento das tarifas e aprová-lo em definitivo. Segundo o presidente da Codesp, o índice foi calculado pelo órgão regulador com base nos dados financeiros do Porto de Santos enviados pela Docas.
As tarifas do Porto de Santos, que estavam congeladas há 10 anos, serão reajustadas em 31,7% nos próximos dias. A informação é da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), órgão regulador do setor, que aprovou o aumento na última segunda-feira e deve publicar uma resolução autorizando a correção entre amanhã e terça-feira. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Autoridade Portuária, que enfrenta uma crise financeira, aguarda apenas esse documento para implantar "de imediato" os novos valores.
O índice será aplicado em todas as tarifas da Codesp, cobradas tanto pela utilização da infraestrutura aquaviária (taxas pelo uso do canal do estuário e dos berços de atracação e que custeiam os serviços de dragagem e sinalização náutica) e da infraestrutura terrestre (o sistema ferroviário e rodoviário do cais) do Porto, como pelos serviços prestados pela companhia a navios e terminais, como o abastecimento de energia elétrica (cujos valores estão sem reajuste a 19 anos), o fornecimento de água e tratamento de esgoto.
A aprovação do aumento foi comemorada pelo presidente da Codesp, Angelino Caputo e Oliveira, há um ano a frente da empresa. A correção tarifária era sua principal estratégia para combater a atual crise financeira da companhia, como revelou em entrevista exclusiva a A Tribuna publicada em 27 de março passado. Por isso mesmo, ele promete corrigir os valores "de imediato".
Os problemas de caixa da Docas começaram no ano passado, com a queda em suas receitas - uma consequência da redução de 2,6% na movimentação do Porto, reflexo da desaceleração da própria economia brasileira - e o aumento de suas despesas. Com isso, o lucro da Autoridade Portuária caiu 84,78%, indo de R$ 142,31 milhões para R$ 21,66 milhões em 2014. Segundo Caputo, havia o risco de a empresa entrar no vermelho até o final deste semestre se nenhuma medida fosse tomada.
Para melhorar a saúde financeira da Codesp, o presidente cortou várias despesas - os únicos gastos preservados foram os da dragagem - e retomou as negociações com a Secretaria dos Portos (SEP) para o reajuste das tarifas.
O reajuste ajudará a Docas a enfrentar essa crise, destacou o ministro dos Portos, Edinho Araújo, em nota divulgada na tarde de ontem. "A adequação da tabela de tarifas do Porto de Santos, autorizada pela Antaq, visa corrigir a defasagem dos últimos anos e, assim, reequilibrar o controle financeiro da administração portuária", disse o titular da SEP.
Agência reguladora do setor portuário, a Antaq é responsável por definir o índice de aumento das tarifas e aprová-lo em definitivo. Segundo o presidente da Codesp, o índice foi calculado pelo órgão regulador com base nos dados financeiros do Porto de Santos enviados pela Docas.
Fonte: A Tribuna – Porto & Mar (Leopoldo Figueiredo) 07-05-2015
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