sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Governo pode importar mais energia elétrica

O governo cogita aumentar o volume de importação de energia de países vizinhos como Argentina e Uruguai. O motivo é a previsão de chuvas para os próximos meses na Região Centro-Oeste, que deve ficar abaixo da média histórica. As principais bacias hidrográficas do País se concentram nessa região e abastecem reservatórios de diversas usinas hidrelétricas.

Outras ações em análise são a adoção de medidas de incentivo ao uso racional de energia e aumento dos limites de transferência de energia entre as regiões. O Ministério de Minas e Energia reitera que o abastecimento está garantido, ainda que seja necessário acionar usinas que gerem energia mais cara.

Em nota, o governo reiterou que a importação, se realizada, será feita a “preços competitivos”. A decisão será tomada em duas semanas, em reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, órgão presidido pelo MME.

Se a medida for aprovada, o volume de energia importada será definido semanalmente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com base na oferta e no preço declarados pela Eletrobrás.

“A importação de energia só ocorrerá se o preço ofertado pela Eletrobrás, agente responsável pela importação, for menor que o custo marginal de operação, ou seja, se a energia a ser importada estiver mais barata que a disponível no Sistema Interligado Nacional (SIN), buscando sempre obter modicidade tarifária”, informou o MME.

A nota ressalta a possibilidade de atraso no início do próximo período chuvoso, normalmente em novembro, em razão da previsão de chuvas abaixo da média no Centro-Oeste. Além disso, as chuvas na Região Sul estão inferiores à média, o que levou à necessidade de transferência de energia advinda das Regiões Sudeste e Centro-Oeste.

Segundo o governo, o risco de desabastecimento de energia neste ano é de 0,1% para Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Em agosto, as chuvas ficaram abaixo da média histórica em todas as regiões. No Sudeste/Centro-Oeste ficaram em 86% da média histórica; no Norte, em 58%; no Sul, em 51%; e no Nordeste, em 31%. Com isso, o nível dos reservatórios em agosto atingiu 56,7% no Sul, 51,5% no Norte, 32,5% no Sudeste/Centro-Oeste e 12,5% no Nordeste.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Data da publicação: 08/09/17

9 comentários:

  1. A saída de divisas para contratação de energia elétrica seria um custo muito alto, pois o tempo está cada vez mais seco, assim não chovendo e assim tendo a necessidade de contratação de energia externa.
    Adriana Santos
    Comercio exterior
    1º semestre - manha

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  2. No Brasil 90% da energia elétrica que é utilizada para iluminar as casa é gerada em usinas hidrelétricas. Poderíamos investir mais em energia solar, ou energia eólica, que apesar do alto custo, ambos não geram tanto impacto a natureza como produzir energia hidrelétricas.

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  3. Se nós investirmos mais em tecnologia em planejamento ambiental, com algumas campanhas e uma reeducação de consumo, não iríamos precisa importar energia de outro pais. O governo autorizou a construção de uma usina em Cuba e deu de presente para eles. E o que acontece? Temos que comprar energia elétrica mais cara.
    Zêneth Nunes
    Comércio Exterior noturno
    Sala 1204

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  4. O ser humano é um dos grandes causadores da falta de aguá nas hidrelétricas, a poluição no meio ambiante a destruição de arvores e entre outros fatores, e o governo nada faz para ajudar, apenas aumenta a conta de aguá e luz achando que esse será o único modo de conscientizar as pessoas a economizar, e ainda precisará importar da Argentina e Uruguai pois é uma alternativa mais barato do que acionar termelétricas locais que seria um custo maior e que provavelmente viria depois nas contas para os brasileiros pagar.

    FERNANDA MENDES BATAGLIA RA 1700442 - SALA 1204 - COMERCIO EXTERIOR FMU - PERÍODO NOITE

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  5. Com a importação de energia os valores das contas vão subir, prejudicando assim a população, talvez medidas de incentivar os Brasileiros nesse momento reduzir o consumo de água e energia elétrica possa ajudar, fazendo que os gastos com a importação sejam menores.
    Comex-1Manhâ-FMU

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  6. Devido ao tempo seco, e como o Brasil utiliza maior parte de energia hidreletrica, há a necessidade de importação de energia de outros países, sendo assim o valor da conta aumenta, pois há os insumos que devem ser pagos pelo produto.

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  7. Essa medida é paliativa, pensando somente no curto prazo. O Brasil deveria investir pensando no longo prazo. Empresas como Google e Tesla estão planejando para que a energia de suas instalações funcionem totalmente através da energia solar, e essa é a tendência de um futuro ( que não está tão longe ) que o Brasil deveria investir também.
    Natália Marques - COMEX - FMU MANHÃ

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  8. Em razão das poucas chuvas de inverno, é natural esse tipo de ação. Porém, o Brasil sendo um país Continental deveria ter investido em todo tipo de energia. Variando mais o cardápio o impacto nesse período seria muito pequeno.E campanhas de economia de energia.

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  9. O Brasil por não investir em tecnologia acaba sofrendo algumas consequências que prejudica cada vez mais sua economia, poderíamos consumir outros tipos de energia usada por uma tecnologia avançada, mas infelizmente não temos e por essa causa o nosso país precisará importar energia dos países vizinhos.

    Rodrigo Mattos RA:1918984 COMERCIO EXTERIOR Período:Noturno

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