terça-feira, 24 de outubro de 2017

CNA defende qualidade dos produtos do agronegócio brasileiro em carta ao embaixador da França


CNA defende qualidade dos produtos do agronegócio brasileiro em carta ao embaixador da França

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O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, encaminhou ofício ao novo embaixador da França no Brasil, Michel Miraillet, para defender a agropecuária brasileira e esclarecer que a qualidade e a sanidade dos produtos nacionais são atestadas e aprovadas pelos mais de 160 países que importaram do Brasil em 2017. Nesta semana, o embaixador francês disse, em almoço com jornalistas, que as questões de segurança alimentar devem fazer parte das tratativas nas negociações do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia e sinalizou que a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, pode ser uma barreira para o diálogo entre os dois blocos. No texto encaminhado ao diplomata europeu, João Martins defendeu o trabalho das autoridades brasileiras e das entidades do agronegócio para garantir a qualidade do produto brasileiro e a segurança alimentar dos consumidores nos mercados interno e externo. Neste contexto, um dos exemplos citados foi a carne. “A carne brasileira é internacionalmente reconhecida por sua qualidade e sanidade, tal fato não é validado apenas por nós, mas pelos 164 países que já compraram nossas carnes neste ano. Esse sucesso comercial é fruto do esforço cotidiano de milhões de produtores rurais, trabalhadores das agroindústrias e funcionários públicos” justifica o presidente da CNA. Martins acrescentou no texto que a Operação Carne Fraca, ao contrário do que afirmou o embaixador, “é a prova cabal do esforço das autoridades brasileiras para fortalecer a qualidade de nossos produtos”. Ele disse que, em 2016, o comércio entre os dois países movimentou US$ 6 bilhões, dos quais 25% foram de produtos do agronegócio. Desta forma, alertou, “é preocupante que informações inverídicas sobre a produção brasileira sejam usadas na elaboração de posicionamentos franceses nas negociações em curso”. E lembrou que a própria União Europeia recentemente teve sérios problemas sanitários, como nos episódios de uso ilegal de carne de cavalo para alimentação humana e o uso do inseticida fipronil em mais de 450 granjas europeias, sendo uma delas na França, que resultou na queda do consumo de ovos pela população europeia. O presidente da CNA ressaltou os potenciais do acordo para a segurança alimentar das populações sul-americana e europeia e explicou que o desrespeito a regulamentações sanitárias prejudica todos os produtores rurais que comercializam seus produtos no mercado. Na sua avaliação, um acordo entre Mercosul e União Europeia levará em conta “os mais altos padrões de sanidade” para garantir o acesso a produtos de alta qualidade. “Este trabalho pode constituir uma importante agenda positiva para a França e o Brasil”, frisou. Martins concluiu reforçando que a união de forças é o melhor caminho para o bem-estar e para o sucesso dos produtores rurais e das populações dos dois países se mostrou à disposição para o diálogo em busca de um “diálogo construtivo e benéfico para franceses e brasileiros”.Comex do Brasil 24/10/2017.

2 comentários:

  1. Concordo O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins em defender a agropecuária brasileira, é incabível o novo embaixador francês Michel Miraillet dizer que não fizemos nada referente a ação carne fraca, e inibir as exportações das entidades do agronegócios brasileiro, sendo que exportamos para 164 países esse ano, as regulamentações sanitárias vale para todos os países. Michelle Silva FMU

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  2. Esse acordo comercial do Brasil com a União Europeia, em especificamente a França já esta virando uma "novela", o embaixador francês esta dificuldade as negociações de exportação do setor primário do Brasil ainda se referindo a crise que tivemos da carne fraca, sendo que recentemente teve vários problemas sanitários como o uso legal de carne de cavalo para consumo humano e o uso de inseticidas fipronil sendo uma delas na França, ou seja não é só o Brasil que passou por problemas sanitários, estamos em busca de sempre melhorar a qualidade dos produtos da agropecuária.

    FERNANDA MENDES BATAGLIA FMU COMEX NOITE SALA 1204 RA 1700442

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