Eventual afastamento do Brasil com o Mercosul preocupa países-membros
Durante evento, representantes das nações que compõe o bloco disseram que não acreditam em ruptura, mas pontuaram que a medida prejudicaria negociações e mercados sul-americanos, depois de os representantes dos países-membros do Mercosul mostrarem-se preocupados com um eventual rompimento ou afastamento do Brasil com relação à União Aduaneira.
Em recentes declarações, o futuro ministro da Economia do País, Paulo Guedes, disse que o bloco sul-americano, formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, não seria uma prioridade. O cônsul geral da Argentina, Luis Castillo aponta que a crítica de Guedes de que o bloco é "ideológico" não se sustenta mais. Ele também mostrou preocupação com a guerra comercial entre os Estados Unidos (EUA) e a China e destacou que esta tende a ser uma nova "guerra fria", com impactos importantes na configuração dos negócios e das trocas comerciais entre os países.
Segundo dados do Itamaraty, as trocas dentro do Mercosul passaram de US$ 4,5 bilhões em 1991 para US$ 40,4 bilhões em 2017. Nos últimos cinco anos, a média tem sido de US$ 40,8 bilhões ao ano. O bloco é o principal receptor de investimentos estrangeiros, sendo responsável por 46% dos aportes diretos na América Latina e 65% na América do Sul.
Fonte:Diário do Comércio e Indústria - DCI
Data de publicação:08/11/2018
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