segunda-feira, 15 de abril de 2013

Divergências portuárias




A aprovação da Medida Provisória dos Portos (MP 595/2012), normatização essa que irá criar um marco regulatório para o setor no País, é considerada cada vez mais como uma necessidade, algo realmente urgente, e ação imediata, que ganha fôlego na opinião da iniciativa privada.

Cada vez mais unânime, o discurso dos empresários e executivos de vários segmentos segue a linha de analisar que o texto já elaborado para o documento atende às demandas necessárias, salvo um ou outro ajuste, e deve ser aprovado para regular o setor.

A opinião sobre o assunto é compartilhada pela iniciativa privada e pela classe política, e a urgência da aprovação existe, já que o prazo para a análise do texto expira em 16 de maio, mas a questão tem aquecido a discussão em Brasília, principalmente após o adiamento da publicação do relatório, que era prevista para a semana passada.

Descontente com o adiamento da publicação do relatório, a classe dos trabalhadores portuários, apesar das promessas do governo sobre os acordos firmados, diz ainda não haver segurança.

Há a ameaça de uma paralisação nacional nesta semana, atingindo terminais públicos e privados - prejudicando a exportação da safra de grãos.

Enquanto isso, parlamentares e o governo federal se apressam para encontrar uma solução para a real divergência no texto do relator da MP, senador Eduardo Braga: a relação entre a administração pública e os empresários. A demora do acerto pode pôr a perder os planos de modernização do governo federal nos portos, comprometendo o Plano de Investimento em Logística.


Fonte:  DCI - São Paulo/SP

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