Balanço do G1 mostra entraves que dificultam a saída de produtos do país.
Engarrafamentos e falta de pátios para caminhões são comuns nos portos.
A dificuldade de acesso aos terminais de carga é o principal problema nos dez maiores portos brasileiros, responsável por atrasos na entrega, aumento dos preços e prejuízos às empresas envolvidas nas operações. Além de congestionamentos em rodovias que levam aos portos, falta de pátios para estacionamento de caminhões, planos de movimentação ineficientes e outros problemas em terra, há ainda restrições para a navegação dos navios por conta da baixa profundidade, entraves burocráticos e embaraço na execução de obras.
A solução para essas e outras questões motivou a criação da nova Lei dos Portos, aprovada no mês passado pelo Congresso Nacional em forma de medida provisória e sancionada nesta quarta-feira (5) pela presidente Dilma Rousseff, com objetivo de modernizar os portos do país. A chamada MP dos Portos estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos. A intenção do governo é ampliar investimentos privados e modernizar os terminais, a fim de baixar custos de logística e melhorar condições de competitividade da economia brasileira.
Ao sancionar a medida, a presidente vetou 13 itens do projeto aprovado no Congresso, entre eles o que estabelecia prorrogação automática dos novos contratos de concessão e o arrendamento de terminais em portos públicos.
O G1 fez um levantamento dos problemas que barram o desenvolvimento dos dez principais portos – em valores de exportação – e ouviu administradores e especialistas do setor para mostrar quais são os projetos de melhorias já em andamento e o que precisa ser feito para tornar os escoadouros da produção nacional mais eficientes.
Fonte: G1 - São Paulo
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