segunda-feira, 3 de junho de 2013

FINLANDESES ELEGEM BRASIL COMO PRINCIPAL LOCAL PARA INVESTIMENTO


Empresas finlandesas pretendem investir no Brasil, pois o país possuí indústrias que querem ser líderes em seus nichos. Segundo o cônsul-geral honorário da Finlândia no Brasil, Jan R. E. Jarne, o País e a China estão entre as prioridades de investimento da economia finlandesa.

"Estamos enxergando mais empresas vindo para o Brasil tentando se estabelecer porque a Finlândia é uma economia muito pequena, ela depende do mercado global. A Finlândia tem a particularidade de além de ter empresas de alta tecnologia, tem também indústrias que buscam ser líderes, as maiores empresas de papel e celulose são finlandesas, de equipamentos de mineração e precisa ter uma presença muito forte nos grandes países emergentes que são China, Brasil. Esses são dois países muito importantes para a Finlândia, que vem investindo muito, desde o nível de relacionamento governo a governo até o nível micro entre empresas", disse o cônsul em entrevista ao jornal DCI.

Além da possibilidade de expansão de negócios que a Finlândia vê no Brasil, o representante também apontou que as duas economias são complementares. "A Finlândia é um país com uma economia conhecida como economia do conhecimento, muito voltada a alta tecnologia, é o segundo que mais investe em pesquisa e desenvolvimento no mundo, quase 4% do PIB [Produto Interno Bruto] vai para esse tipo de investimento. A Finlândia vem evoluindo muito é uma sociedade menor e já está em um alto de nível de tecnologia aplicada à indústria", disse.

Já o Brasil, de acordo com o especialista, tem uma economia diversificada mas recebe a alta tecnologia finlandesa tanto através dos produtos comercializados aqui quanto pelo investimento. de empresas presentes no País. "Tem 50 ou 60 empresas finlandesas estabelecidas aqui. Os investimentos mais pesados são da Nokia que tem fábrica em Manaus, que exporta e atende o mercado nacional", colocou Jarne.

Uma outra área em que há troca de conhecimento é a educação. Segundo o cônsul, há um acordo entre entidades como CNPq e Fapesp com a entidade similar finlandesa.



Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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