Emergencialmente submetido à dragagem para recuperar a
profundidade, o Trecho 1 (da Barra de Santos até ao Entreposto de Pesca) do
canal de navegação do Porto de Santos voltou a ter 13,2 metros de calado
(distância máxima entre a linha d'água e o fundo da embarcação). A decisão foi
tomada ontem pela Marinha do Brasil.
Apesar da conquista da seção inicial do Estuário, o Trecho 2 (do
Entreposto de Pesca ao Terminal de Passageiros), perdeu 20 centímetros do
calado, segundo o capitão dos portos de São Paulo, capitão-de-mar-e-guerra
Ricardo Gomes. Ou seja, um navio cargueiro movimentará 140 TEUs (unidade
equivalente a um contêiner de 20 pés) ou 6 mil toneladas a menos durante as
operações nos terminais daquela região.
O motivo para que ocorresse a redução é o mesmo que, no último
semestre, fez com que a Autoridade Marítima reduzisse o índice a 12,7 metros na
Barra de Santos (condicionando o restante do canal): a falta dragagem de
manutenção. A quebra do contrato de manutenção e a espera da licitação
promovida pela Secretaria de Portos (SEP), retardaram o início dos trabalhos.
A expectativa da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) é
de que o trecho volte a ter 13,2 metros, após o serviço contratado, ontem,
também de maneira urgente. "O objetivo é manter a profundidade. Mas só a
dragagem de aprofundamento (da SEP) poderá ampliar", explicou o presidente
da estatal, Angelino Caputo.
Ampliação
Parte do calado do Trecho 4 (entre o Armazém 6 e a Alemoa) foi
homologado em 12,6 metros, devido à dragagem realizada, a título de doação,
pelo Ecoporto Santos e Brasil Terminal Portuário (BTP). "Estamos
confiantes de que a Codesp está com firme propósito de levar todo o canal à
profundidade compatível ao Trecho 1", afirmou o presidente da BTP, Henry
Robinson.
Fonte: A Tribuna
04/07/2014
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