A empresa de Biotecnologia da Reprodução Animal In Vitro Brasil foi criada, a mais de uma década, para atender o mercado crescente de produção in vitro de embriões bovinos. Treze anos depois, a empresa é a maior do mundo em Fertilização In Vitro (FIV), tendo 45% de market share. Participante do Projeto Setorial Brazilian Cattle desde 2010, a empresa é uma das precursoras no desenvolvimento de reprodução animal in vitro. Também é pioneira na implementação, em 2002, de um sistema de partnership e meritocracia, vigentes até hoje.
De acordo com José Henrique Fortes Pontes, diretor e um dos sócios da In Vitro, o sistema foi implantado na empresa com o objetivo de possibilitar que mais pessoas pudessem ser sócias da companhia. "Nosso principal intuito foi o de oferecer chances aos profissionais que se destacavam na área e os colaboradores internos da empresa", explicou José Henrique.
Inspirado de um modelo implantado em uma instituição financeira, onde trabalhava um dos sócios da empresa, o sistema de partnership e meritocracia proporciona duas características fundamentais para a In Vitro: a retenção de talentos e a motivação da equipe para obter resultados. "Na meritocracia, oferecemos a possibilidade de ganhos proporcionais ao resultado que cada sócio trás para a empresa, independente do percentual de sua participação acionária", explicou José Henrique.
Atualmente, a In Vitro tem 12 sócios, sendo que boa parte deles começaram a trabalhar na empresa após participarem de programas de trainee ou de estágios na própria empresa.
"A empresa In Vitro Brasil é um caso exemplar de sucesso na utilização do sistema de partnership e meritocracia que possibilita que novos entrantes se tornem sócios da In Vitro. Por meio deste sistema estimula-se a criação de um excelente ambiente e o comprometimento dos sócios com o trabalho e resultados da empresa. Dessa forma, a empresa conseguiu em pouco tempo um crescimento espetacular", explicou o gestor do projeto Brazilian Cattle, Anderson Dib.
Produção in vitro de embriões
Os serviços oferecidos pela In Vitro Brasil são de multiplicação genética de bovinos através da técnica de produção in vitro de embriões. Essa técnica permite que uma vaca de alto potencial genético, possa produzir até 50 descendentes em apenas um ano. "Associado ao uso de sêmen sexado (sêmen separado por sexo em populações com cromossomos X e Y - de fêmea e macho, respectivamente), conseguimos com que 90% destes produtos sejam do sexo desejado, seja de fêmea no caso de rebanhos leiteiros ou de macho para rebanhos de corte", explica José Henrique.
A In Vitro exporta tecnologia de produção In Vitro de embriões por meio de um sistema de franquias para a Venezuela, Panamá, Uruguai, Paraguai, Argentina, Republica Dominicana, África do Sul e Austrália. A empresa tem unidades próprias ou filiais também nos Estados Unidos, Rússia, Moçambique e Colômbia - contabiliza 80 colaboradores em cinco países (Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Rússia, Moçambique e África do Sul).
A produção In Vitro de Embriões vem sendo adotada em larga escala em outros países, como Uruguai, África do Sul e Rússia, de acordo com o modelo desenvolvido no Brasil.
Brazilian Cattle
O Brazilian Cattle, projeto setorial de promoção de exportações de material genético e outros produtos relacionados ao gado zebu, é realizado em parceria entre a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) e a Apex-Brasil. A parceria, que começou em setembro de 2003 com a assinatura do primeiro convênio, contabiliza a participação de 44 empresas.
As exportações têm crescido em ritmo forte especialmente nos últimos três anos. Em 2011, o valor exportado durante todo o ano totalizou US$ 226,8 milhões. Somente nos seis primeiros meses de 2014, as exportações já chegam US$ 229,8 milhões.
Esse crescimento tem sido viabilizado pela diversificação dos setores atendidos pelo projeto, que permite crescimento estável mesmo com possíveis flutuações em determinados mercados. "A expectativa para 2014 é mais um crescimento expressivo, apoiado pela adesão de ainda mais empresas exportadoras e um bom cenário para grande parte dos mercados prioritários atendidos", explica a gerente de Relações Internacionais do Brazilian Cattle, Icce Garbellini.
Os mercados prioritários do projeto são Angola, Bolívia, Colômbia, Egito, Índia, Moçambique, Nicarágua e Paraguai. Mas as ações do projeto nesse ano são destinadas, principalmente, à Bolívia, Colômbia e Moçambique. Recentemente, oito empresas do projeto setorial participaram da Feria Nacional Cebu, mais importante feira pecuária da Colômbia e uma das de maior destaque na América Latina. Em cinco dias de evento, o grupo negociou um valor superior a U$S 500 mil, entre material genético e insumos para a pecuária, como produtos veterinários e sementes para a pastagem.
A agenda de ações para o segundo semestre inclui a participação na 50ª FACIM - Feira Internacional de Maputo, em Moçambique, no próximo mês de agosto. No mês de setembro, empresas do projeto participam da 39ª Expocruz - Feira Internacional de Santa Cruz, na Bolívia.
Para Icce Garbellini, o projeto tem a preocupação de não somente ser facilitador do processo de abertura de mercados para os associados mas, também, busca a fidelização desses mercados. "O projeto setorial leva a todo o mundo não somente nossa genética zebuína, mas uma gama de produtos e serviços que garantem o desenvolvimento desta genética de qualidade nos países tropicais. Desta maneira, o mundo pode conhecer melhor o potencial de toda a pecuária brasileira, fazendo com que o Brasil se destaque cada vez mais como referência mundial na pecuária tropical", explicou a gerente internacional o Brazilian Cattle, Icce Garbellini.
Fonte: Apex-Brasil
04/08/2014
Achei interessante a postagem sobre fertilização in vitro animal.O fato da empresa contar com vários sócios, sendo que conseguiram este feito trabalhando como estágiários e trainees me chamou a atenção. Hoje a empresa In vitro é a maior do mundo no ramo,e que apesar de ter sido criada com o intuito de possiblitar oportunidade aos profissionais que se destacavam na área podemos perceber que nos ultimos anos ela vem crescendo de maneira evolutiva, fazendo exportações de milhões de doláres e promete continuar crescendo.
ResponderExcluirNome: Felipe Pereira Sales Dantas Matricula:247483 - 2º Semestre Logística (Metodista).
Achei interessante a postagem sobre fertilização in vitro animal.O fato da empresa contar com vários sócios, sendo que conseguiram este feito trabalhando como estágiários e trainees me chamou a atenção. Hoje a empresa In vitro é a maior do mundo no ramo,e que apesar de ter sido criada com o intuito de possiblitar oportunidade aos profissionais que se destacavam na área podemos perceber que nos ultimos anos ela vem crescendo de maneira evolutiva, fazendo exportações de milhões de doláres e promete continuar crescendo.
ResponderExcluirNome: Felipe Pereira Sales Dantas Matricula:247483 - 2º Semestre Logística (Metodista).
Eu Maria Roseli aluna do curso de logística no 2º semestre li como o mundo aceitou muito bem esta questão da fertilização in vitro pra animais,vi também como é para as pessoas poderem realmente mostras pro mundo o talento de poucos e não é só a questão do mostrar e sim o como tem se aprimorado em pesquisas e tem se expandido por todo o continente tornando assim o mercado mais produtivo e lucrativo.
ResponderExcluirA iniciativa da empresa In Vidro em dar a possibilidades de seus colaboradores e funcionários a serem sócios da empresa, gera uma grande satisfação e empolgação, para cada vez mais a empresa consiga um grande crescimento, por isso a In Vidro é a maior do mundo em fertilização. Na minha opinião quando um funcionário de qualquer empresa é tratado bem profissionalmente e reconhecido pelo seu trabalho desenvolvido ele com certeza ira dar todo seu esforço e empenho para que a empresa cresça e se desenvolva junto com ele.
ResponderExcluirRodrigo M. Ozahata Jr. Aluno do Curso de logística 2° semestre
Uma ótima case de sucesso para mostrar que o Brasil tem potêncial para muito mais do que somente as fomosas commodities.
ResponderExcluirEsse é um belo exemplo tanto para o setor empresarial -que não deve se furtar em buscar cada vez mais inovação e oportunidades em diferentes mercados- assim como para nós estudantes que devemos procurar sempre nos especializarmos e fomentar a cultura de exportação em outros setores de nossa econômia.
by:Fernando Agostinho / 4ºComex Manhã (06/08/2014)