sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Importação de trigo deve crescer 11% na safra 17/18

A importação de trigo pelo Brasil na safra 2017/2018, iniciada em julho, deve chegar a 5 milhões de toneladas, alta de 11% em relação ao ciclo passado, segundo projeção da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).

Conforme o presidente do Conselho Deliberativo da Abitrigo, Marcelo Vosnika, há dois motivos para que as importações neste ciclo superem as 4,5 milhões de toneladas importadas no ano safra passado, sendo 3,4 milhões da Argentina. O primeiro é a perspectiva de que o Paraná, responsável por 50% da produção brasileira, tenha uma safra menor em 2016/2017 em relação ao ciclo anterior.

A área plantada recuou 12% em relação ao ciclo passado o segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Paraná, para 962,5 mil hectares. A produção está estimada em 2,5 milhões de toneladas do cereal, 26% a menos que no ciclo anterior. "Isso deve gerar a necessidade de importação maior que a do ano passado", estima Vosnika. O Estado já colheu 33% da área plantada, conforme noticiado pelo jornal DCI.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria - DCI

Data de publicação: 15/09/2017

13 comentários:

  1. Não é comum ver nosso país apresentando quedas no setor primário, e, apesar de não terem divulgado as causas destas quedas, sabe-se que para suprir as necessidades do país seremos obrigados a importar. Porém isto não é de um todo ruim. A importação, assim como a exportação, é uma via de mão dupla, podendo haver aberturas para negociações para prováveis exportações e também consolida a relação Brasil – mercado externo, mesmo que estejamos comprando e não vendendo.

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  2. Devido aos problemas climáticos na região do Panará, uns dos principais Estados do Brasil que produz soja, teve uma grande queda na produção da safra, o que acaba precisando importar de outros países, e no caso da Argentina por produzir soja de qualidade estará exportando para o Brasil e infelizmente economicamente importar muito faz criar deficit no balanço de pagamento do pais.

    FERNANDA MENDES BATAGLIA RA 1700442 - FMU - COMEX - PERÍODO NOITE

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  3. Além de ser um grande exportador, o Brasil também se destaca pelo forte índice de importações, nesse caso, podemos observar que a importação de commodities colabora para diversificação de mercados, podendo assim, estabelecer parcerias comercias com países que possuem uma elevada estrutura agropecuária para a produção de determinados produtos.

    Ramon Nery
    RA 8690575
    Comex - Noite

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  4. Totalmente compreensível essa ação tomada como válvula de escape, tendo em vista a baixa na plantação, e consequentemente a queda de colheita em solo Nacional. A Argentina sendo um país vizinho e com boas relações comerciais com o Brasil, ostentando o posto de maior importador de trigo no mundo, obviamente seria nossa primeira opção para repor a quantidade necessária de trigo.

    Comércio Exterior - 1º Semestre - Noturno.

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  5. Isso seria um caso em que o país não tem como suprir as necessidades, e corre para importação, para suprir a escassez do produto desejado. Bom para o Brasil, que vende mais e arrecada mais divisas para o pais. E aumentando a possibilidade de empregos, já que a produção será maior.

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  6. O Brasil é privilegiado nesses quesitos, a exportação de tudo que envolve a agricultura tem trazido crescimento satisfatório.
    Os números trás grandes diferenciais para a economia do País.

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  7. É uma pena que nosso país tendo boas condições de plantação e sendo um grande produtor agropecuário tenha que importar para suprir a necessidade demandada, um balanço na nossa economia já que esse ano viemos a importar mais. Mas também dessa maneira fortalecemos relações com o país exportador, que no caso é a Argentina quem exportou.
    FMU-Comex-1manhã

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  8. Com a redução na colheita de Trigo nacional, as importações de trigo da Argentina tiveram um crescimento, já que a região de Paraná responsável por 50% da produção Brasileira teve uma safra menor em 2016 e 2017, portanto estamos quase obrigados a importar trigo da Argentina e de outros países, para atender as demandas do mercado local.

    Juan Carlos Orozco Espinoza
    RA: 1709026 - Comercio Exterior - Noite

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  9. O Brasil é reconhecido pelo ótimo solo e diversidade dos produtos, no entanto, saber que vamos ter que importar por não estarmos atendendo à demanda é algo lamentável, pois, o déficit é gerado com a grande quantidade de importação, mas uma vantagem nesse caso é que estaremos firmando mais parceiros internacionais.
    Jamille AraújO - COMEX FMU - Manhã 1ºsemestre

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  10. É triste saber que a seca pode ser o principal fator do recuo a área plantada, precisando da importação e assim observando que o aquecimento global atrasa a agricultura entre outros fatores no país .

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  11. Com problemas na safra, o Brasil terá que importar um produto que não precisaria já que temos plantações do produto, oque acaba as vezes gerando déficit na economia brasileira.
    Daniele Sanchez - RA: 1660198
    Sala: 1204 Turma: 096201A15

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  12. Creio que deveríamos mudar o pouco a estratégia de produção de determinados produtos em nosso país.

    O trigo por exemplo não deveria ser produzido por nós, já que embora tenhamos regiões mais frias nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ainda nessas regiões há muita variação de temperatura, o que prejudica a produção.

    Países como Chile, Argentina possuem melhores condições climáticas para o cultivo do trigo e importa-lo deles em meu ver ampliaria o comércio exterior e traria espaço para também passarmos a ser exportadores de produtos que faltam nesses países.


    Rafael Crisanto dos Anjos Junior – RA 1935611 / 1° Semestre - Comex – Noturno

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  13. Isso não pode ser visto como algo negativo, pois há sempre a troca nas relações comerciais, principalmente a Argentina, grande parceiro nesse quesito.

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