Após
a ocorrência de dois incêndios de grandes proporções em menos de um ano
no porto de Santos (SP), a Companhia Docas do Estado de São Paulo
(Codesp) pretende endurecer as regras de segurança de operação no porto
paulista. No domingo, um armazém da Rumo, empresa de logística da Cosan,
pegou fogo, resultando na destruição de 15 mil toneladas de açúcar. Em
outubro passado, um incêndio também atingiu armazéns da Copersucar,
queimando 180 mil toneladas do produto. A Codesp vai debater com a
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a revisão dos
procedimentos de segurança para operação no cais santista para torná-los
mais rigorosos. Novas medidas devem ser aplicadas por meio de
resoluções de ambas as partes (...). A Cetesb disse que a mensuração
completa dos danos ambientais só ocorrerá ao fim das operações, quando
será realizado um balanço. A autuação decorrente do incêndio seguirá a
legislação ambiental, que prevê advertência ou multa, o que também só
será definido ao fim da operação, informou a Cetesb. Ontem estava sendo
realizada a sucção do material residual do combate ao incêndio contido
nas galerias de águas pluviais e o tamponamento dos bueiros, visando a
evitar que mais resíduos atinjam as galerias e sejam carreados para o
estuário. Os técnicos da agência permanecerão monitorando a área por
pelos menos dois dias.
Valor Econômico
06/08/2014
William C. Gac - 1º Comex - TARDE
ResponderExcluirÉ uma lástima não só para as empresas, como para as parcelas de percas que haverá para a Economia e principalmente para a visão que o "pessoal de fora" tem para com a Codesp. Leve em consideração a seguinte pergunta: "Se tenho um largo e extenso material para ser transportado e importado, por qual motivo eu deveria pagar um valor absurdamente ALTO e confiar no Porto para que haja segurança sobre meus produtos, quando na verdade, dois incêndios de grandes escalas já aconteceram?"
Eu acho que todos que buscam uma ocupação no mercado de fora e na importação, deveriam fazer essas perguntas quando coisas assim ocorrem. É um erro. E volto a repetir, uma grande lástima.
A Cetesb faz mais do que bem o seu trabalho em agir de acordo com a lei, seguindo firmemente a legislação ambiental (punindo a Codesp pelos crimes ambientais ocorridos nos supracitados incêndios).
De qualquer forma, espero que essa multa seja bem alta. E que isso abra AINDA MAIS os olhos do Porto, para investir em profissionais mais qualificados e mais preparados para lidar com a Segurança do Trabalho em um dos pontos mais importantes para a Economia de nosso país.
No mais, fica aqui mais um agradecimento à Profª Dra. Claudia pela informação compartilhada.
Uma pena que com todos os problemas enfrentados no porto de Santos, como o difícil acesso aos termais de cargas,que causam congestionamento nas principais vias de acesso ao porto, Anchieta, por exemplo, a demora no carregamento dos navios, demora no atracamento de navios, ainda nos deparamos com acidentes que poderiam ser evitados talvez com um procedimento de segurança mais rigoroso, citado a cima. Querendo ou não isso destrói planejamentos e gera prejuízo.
ResponderExcluirGustavo de Oliveira Bellarmino
Fatec ZL - 4° Semestre/Comex
Boa iniciativa da Codesp que após verificar dois incêndios em menos de um ano no Porto de Santos resolve tomar alguma providencia. Neste caso acredito que a iniciativa terá efeito, pois conforme informação da Cetesb a autuação dos incendios será conforme a legislação ambiental e multas e advertências podem ser aplicadas e a atenção com certeza será maior.
ResponderExcluirFelipe Pereira Sales Dantas Matricula: 247483 (Logística - Metodista).
Além dos principais problemas do setor portuário (burocracia, filas quilométricas de caminhões, engarrafamento nos acessos, demora na liberação de mercadorias e de atracação de navios, entre outros), os portos ainda estão sujeitos à incêndios. Essa medida é uma ótima iniciativa para evitar mais prejuízos.
ResponderExcluirPriscila Akemi Igarashi
4o comex manhã, Fatec ZL
Como se ja não bastassem os problemas que ocorrem constantemente no porto de Santos, como por exemplo, a demora e as grandes filas. O porto de Santos sofre com problemas logísticos é necessário mais investimentos em infraestrutura.
ResponderExcluirSara Dias - Comex 1º semestre - Tarde Fatec ZL
Este é um problema generalizado que deve ser resolvido imediatamente, como se já não bastasse a falta de administração e o esgotamento previsto para 2015. Incêndios nunca devem acontecer ainda mais quando se trata de um ambiente que compromete toda uma grande camada lucrativa, afinal incêndios são irreversíveis, mais administração, organização e fiscalização, são requisitos básicos e fundamentais para qualquer ambiente.
ResponderExcluirRodrigo Pinheiro Camilo 1 comex tarde Fatec ZL
O incêndio é mais um tipo de problema enfrentado pelo Porto. As regras da Codep precisa ter início imediato para que não ocorram mais e não agrave mais a situação do Porto.
ResponderExcluirAriane Bruno Batelli 226921 - Logística Metodista